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Não custa lembrar. Só o PMDB parece não ter sentido os terremotos do governo de Yeda

Confira a seguir parte da nota que publiquei na manhã de 19 de dezembro de 2006, uma terça-feira:

“Piratini. Yeda Crusius completa Secretariado. Predomínio político nas mãos de PMDB e PPS

Mônica Leal, candidata ao Senado pelo Partido Progressista, com votação surpreendentemente alta, credenciou-se a participar do novo governo do Estado, que assume em 1º de janeiro. No entanto, foi apresentada ontem à tarde como nova secretária de Cultura, na “quota pessoal” de Yeda Crusius.

Também nesta segunda-feira foram anunciados os últimos nomes do primeiro escalão do futuro governo. Na secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer continua o atual titular, o petebista Luís Augusto Lara. Para a Segurança Pública, depois de ter convidado (e ver o convite recusado) o pedetista Vieira da Cunha e o pefelista Moroni Torgan, a governador confirmou outro nome do PDT, o deputado, com base eleitoral em Lajeado, Enio Bacci. Também é pedetista outro secretário: o deputado Paulo Azeredo, que assume as Obras Públicas.

Com os nomes divulgados ontem, se completa o secretariado, que tem nomes de todos os partidos que ajudaram Yeda Crusius a se eleger no segundo turno. De cara, percebe-se que, do ponto de vista político, quem ficou bem na formação do governo são o PPS e o PMDB, que têm as secretarias de maior peso. Depois vêm o PSDB, ainda que na área financeira estejam dois tucanos.

Talvez seja prematuro fazer esse tipo de afirmação. Só que a obrigação profissional impõe que se comente o tema. Em todo caso, não custa lembrar que Eliseu Padilha, o secretário geral do PMDB é o grande articulador do peemedebismo e dos nomes do partido no governo: Marco Alba, Osmar Terra e Luiz Fernando Zachia. Esse trio, mais a dupla do PPS, Berfran Rosado e Nelson Proença, compõem o quarteto de peso do governo Yeda. E liderado por ela, naturalmente

PASSADOS EXATAMENTE 18 MESES, mudou bastante o secretariado de Yeda Crusius. Aliás, um dos nomes anunciados naquele dia sequer assumiu: Berfran Rosado, do PPS, se recusou a votar a favor do aumento de impostos proposto por Germano Rigotto, a pedido da então futura governadora. Os pedetistas e o petebista se mandaram. Só o último por vontade própria. Só o que não mudou, meeeesmo, foi a influência do PMDB, e do avalista Eliseu Padilha. Todos os terremotos, e foram pelo menos dois bastante fortes – o último, hoje, ainda em andamento – não foram suficentes para abalar a participação peemedebista no governo.


 

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