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MEIA-TRAVA? Rasquin sai do Escritório da Cidade. Mas apenas no final do ano

É oficial. Está confirmado o pedido de demissão de Júlio Rasquin. Ele deixa, sim, o Escritório da Cidade. Mas não agora, nem nos próximos dias. Esta é a novidade. O engenheiro deixa o governo no final do ano. Isso depois de intensas conversas nos últimos dias e, sobretudo, da interferência do PP.

A verdade é que existe um conflito. O prefeito considera Rasquin de sua “cota pessoal”. O Partido Progressista vê de maneira diferente. O cargo é da sigla. Não por acaso, o principal parceiro do PMDB de Cezar Schirmer no consórcio governista. E, no meio (ou no fim) do caminho existe uma nova disputa eleitoral.

Podem dizer o que quiserem. E dirão. Mas, na verdade, na verdade, o que se decidiu foi dar uma “meia-trava”. Isto é: vamos devagar com o andor. E decidir com calma quem vai para o lugar do competente presidente do Escritório da Cidade. Que não está saindo por razões profissionais ou qualidade técnica.

E fixou-se, após encontro com dirigentes do PP, um prazo. Este mesmo, o final do ano. Tempo, portanto, suficiente para discutir a relação e ver como é que fica. Palpite claudemiriano: intensas emoções estão a caminho. E serão definidoras da relação do governo municipal consigo mesmo… e com o eleitorado, em 2012.

EM TEMPO: nota publicada semana passada aqui, e que dava conta da saída de Júlio Rasquin, pode ter levado a uma impressão equivocada sobre pelo menos um ponto. Que é correto esclarecer: a fiscalização e o atraso de projetos, não são relativos à construção civil. Os empresários da área queixam, mas não do Escritório da Cidade, e sim da secretaria de Controle e Mobilidade Urbana. É nesta pasta que se concentram a fiscalização e a avaliação de projetos do setor.

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