Um grande levantamento, feito com base em informações do Ministério do Desenvolvimento Social, transformou-se em excelente reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico – assinada pelo jornalista Luciano Máximo.
Em tempo: o Valor é um jornal que tem como proprietários as insuspeitas Organizações Globo e o grupo Folhas, que edita, entre outros, a Folha de São Paulo. Uma série de mitos desaparece, a partir da confrontação da imagem com a realidade. E números pra lá de interessantes surgem, como você mesmo pode verificar na reprodução do texto, com as tabelas acima e no final, que o editor retirou do blogue do jornalista Luis Nassif. A seguir:
“Os pobres que deixam o Bolsa Família
Desde a criação do Bolsa Família, no fim de 2003, até setembro deste ano, 5,856 milhões de famílias deixaram de receber as transferências de renda do governo federal. Os motivos para a saída do programa são os mais variados, mas cerca de 40% dos ex-beneficiários fazem parte de núcleos familiares que aumentaram sua renda per capita e não se enquadram mais na atual faixa de pagamento do benefício, destinado a grupos com renda mensal de até R$ 70 por pessoa ou rendimento individual mensal na faixa que vai de R$ 70 a R$ 140.
Outras dezenas de razões justificam o cancelamento da transferência no período, como por exemplo o não cumprimento de condicionalidades na área de educação e saúde (117 mil famílias), revisão cadastral não concluída (613,1 mil famílias) e até mesmo decisão judicial (20 mil famílias).
Nas contas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o estoque de famílias que tiveram as transferências canceladas por aumento de renda per capita é de 2,227 milhões nos últimos oito anos. Esse universo é composto principalmente por pessoas dentro do grupo que foram beneficiadas pela atual política de valorização do salário mínimo…”
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Contra os fatos não há argumentos