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TRABALHO. Servidores estaduais prometem parar segunda, se o Governo confirmar salários parcelados

Reunião no CPERS aprovou realização de novo ato público nesta quinta, às 10 da manhã
Reunião no CPERS aprovou realização de novo ato público nesta quinta, às 10 da manhã

Os indícios são fortes. Só não se sabe exatamente o valor do corte. Que, conforme a fonte, varia de R$ 1,5 mil a R$ 2,3 mil. Mas aparentemente é certo que o Governo do Estado vai mesmo parcelar o pagamento dos salários dos servidores do Executivo. O anúncio será feito no último dia previsto em lei para depositar o troco. No caso, sexta-feira – quando também, se for o caso, o Palácio Piratini anunciará quando pagará o restante. Veiculou-se hoje, na mídia, que só no final de agosto.

De todo modo, as principais categorias de servidores, por suas lideranças, se reuniram nesta quarta-feira e já programaram, além de ato público amanhã, uma paralisação geral de um dia, na segunda, se confirmado o parcelamento. Sobre essa mobilização, vale conferir o material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Marco Weissheimer, com foto de Caroline Ferraz. A seguir:

Servidores prometem paralisação geral na segunda, se houver parcelamento de salários

Dezenas de entidades representativas dos servidores públicos estaduais decidiram, na tarde desta quarta-feira (29), que, caso se confirme o parcelamento dos salários pelo governo estadual, farão uma paralisação geral de um dia na próxima segunda-feira (3/8). Segundo as entidades, que se reuniram na sede do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato), a decisão é um alerta ao governador José Ivo Sartori (PMDB) de que os servidores não aceitarão o parcelamento e o atraso no pagamento dos salários. Se houver o parcelamento, a indicação das entidades é para os servidores paralisarem as atividades na segunda-feira, das 8h às 18h, no seu próprio local de trabalho. Também foi aprovada a realização de um novo ato público nesta quinta-feira (30), às 10h, em frente ao Centro Administrativo do Estado.

O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz, disse ao final da reunião desta quarta que os policiais não ficarão calados frente às políticas que vêm sendo adotadas pelo governo Sartori. “Nós temos compromisso com a segurança da população e não vamos aceitar esse desmonte da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Se ele pensa que vai destruir o serviço público do nosso Estado, saiba que vamos estar a postos para defender o patrimônio do povo gaúcho. Indo a greve se necessário”, disse Ortiz.

A reunião no CPERS definiu também um calendário de reuniões plenárias no interior do Estado para mobilizar os servidores e dialogar com a população, mostrando que a atual política do governo estadual “vai acabar com os serviços que atendem a quem mais precisa”. Essas reuniões plenárias culminarão com uma grande assembleia unificada no dia 18 de agosto, em Porto Alegre, que pode aprovar uma greve geral dos servidores públicos do Estado.

Sartori reúne cúpula da Segurança

Também na tarde desta quarta, o governador José Ivo Sartori reuniu a cúpula da Segurança Pública do Estado no Palácio Piratini para falar sobre a situação financeira do Estado. A reunião não trouxe novidades. Sartori disse que “a situação financeira do Estado passou do limite” e defendeu as medidas que estão sendo tomadas para enfrentar a crise. “Não adianta olhar para o passado. Mesmo com sacrifícios, é hora de enfrentar as dificuldades com confiança e esperança”, disse Sartori que reafirmou sua “confiança pessoal” no secretário da Segurança Pública, Wantuir Jacini, e no trabalho que está sendo feito na área. “É preciso ter serenidade e unidade para enfrentar as dificuldades que estão postas. Mas o que todos queremos, ao mudar a realidade, é poder reconhecer e reforçar muito mais a ação da área de segurança pública do Estado”, acrescentou o governador.

Após a reunião, Sartori viajou para Brasília, para uma reunião extraordinária com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O governador não confirmou oficialmente como será o pagamento do funcionalismo na sexta-feira.”

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