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É a nossa mídia! Que Obama terá um cachorro já se noticiou. Agora, falta conhecer suas idéias

Alguém escreveu (o jornalista Luis Weis, na verdade), não sem dose de razão, que a cobertura da mídia grandona (MG) brasileira (e também a que se acha, que até mandou correspondentes para os esteites) esteve muito “Caras”. É o que ajuda a explicar, quem sabe, que já saibamos que Barack Obama, o presidente eleito dos ianques, vai dar um cachorro para a filha. Difícil é saber o que ele pensa sobre alguma coisa além disso.

 

A propósito da cobertura da MG, vale a pena ler alguém que pode ser tudo, menos suspeito – afinal, tem contato direto com ela, no seu trabalho de consultoria de imagem. No caso, Carlos Brickmann, que assina a seção “Circo da Notícia”, no sítio especializado Observatório da Imprensa. Acompanhe:

 “Barack Obama e o primeiro-cachorro

O novo presidente dos Estados Unidos prometeu dar um cachorro às filhas, para compensá-las pela mudança de Chicago, onde tinham sua vida e suas amigas, para Washington. Prometeu também que, diferentemente do que ocorreu durante a longa campanha à Presidência, reservará muito mais tempo para ficar com a família. Vão até, como antigamente, jantar todos juntos com freqüência.

Isto é o que se sabe, o que os meios de comunicação divulgaram sobre o novo ocupante da cadeira mais poderosa do mundo. O que ele pensa ainda não foi divulgado: como pretende enfrentar a crise econômica, como lidará com as ambições nucleares do Irã, que caminho seguirá para enfrentar o terrorismo, de que maneira buscará melhorar as relações com a Rússia, que estão no pior nível desde que a União Soviética se dissolveu.

E a energia? Parece estar claro que boa parte da alta do petróleo, há alguns meses, se deveu à especulação financeira, e isso sangrou as finanças não apenas dos Estados Unidos, mas também de nações muito pobres. Quais as idéias do presidente a respeito de petróleo, álcool, biocombustíveis em geral, aquecimento global? Pretende lutar pelo álcool de milho, prejudicando os países produtores de cana? Que é que pode acontecer com a aplicação dessas idéias no relacionamento com a América Latina e, especialmente, o Brasil?

O jornalista Luis Weis, sempre preciso, definiu a cobertura jornalística dos primeiros dias após a eleição de Barack Obama como “onda Caras na comunicação de massa” (ver “Os Obamas vão jantar juntos!“). E não deve ser muito difícil, para quem estiver disposto a pesquisar a vida política de Obama, encontrar aquilo que pensa sobre alguns assuntos de interesse mundial. Mas o primeiro-cachorro (que será um vira-latas, segundo informou o presidente eleito) sem dúvida tem mais charme.

A cobertura das eleições pela imprensa brasileira foi ótima: até as previsões deram certo. Falta completá-la, agora, com as idéias do presidente eleito…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui se desejar ler a íntegra da sempre muito interessante seção “Circo da Notícia”, assinada por Carlos Brickmann, no sítio Observatório da Imprensa.

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