Todos os levantamentos feitos até aqui, pela mídia, apontam baixa adesão para a greve do magistério estadual, decretada na sexta-feira e iniciada, na prática, na segunda-feira. Os docentes reivindicam o pagamento imediato do piso salarial nacional da categoria e refutam a proposta (em estudo) de reestruturação do ensino médio.
A direção estadual do movimento, conduzido pelo CPERS Sindicato, anuncia para esta quarta-feira a divulgação de números da greve. E para a quinta-feira está prevista a realização de uma assembleia geral para avaliação, na Praça da Matriz, em Porto Alegre, exatamente em frente ao Palácio Piratini. Após, a ideia é a realização de um ato público.
Na tarde passada, o governador Tarso Genro concedeu entrevista à Rádio Gaúcha, na qual fala do movimento paredista e, especificamente, em relação à reivindicação principal dos grevistas. A propósito, acompanhe material publicado originalmente na versão online do jornal Zero Hora, e que traz também o contraponto, com a palavra do CPERS. A seguir:
““Ao longo dos três anos que nos falta, nós chegaremos ao piso salarial”, diz Tarso…
… O governador Tarso Genro voltou a afirmar nesta terça-feira que não vai pagar imediatamente o piso salarial aos professores da rede estadual. Em entrevista à Rádio Gaúcha, ele disse que vai pagar o piso, mas até o final e 2014 e de forma gradual.
– O Cpers inventou, para tentar produzir uma greve, uma visão de que eu tinha prometido pagar o piso no primeiro ano. Isto é um equivoco ou é uma inverdade. Estamos trabalhando e vamos pagar o piso ao longo dos quatro anos de governo, ao longo dos três anos que nos falta, nós chegaremos ao piso salarial. O piso tem o meu selo, tem a minha assinatura, tem a minha mão – disse o governador.
A Secretaria Estadual de Educação, em conjunto com a Casa Civil, está elaborando uma carta-resposta ao Cpers, que deve ser entregue nos próximos dias.
Contraponto
A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, disse que o governo ainda não acenou com nenhuma possibilidade de negociação. – Quando fomos chamados para negociar, com certeza estaremos na mesa – afirmou Rejane…”
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@Jeferson Cavalheiro estranho a avalanche de críticas à administração municipal, que pagou o piso para jornada de 40 horas. Onde estão aqueles que criticaram a Prefeitura e agora não se manifestam em relação à postura do Governo do Estado?
O PT só existe no Brasil foi devido ao ascenso das greves no final dos anos 70 no final da ditadura militar.Caso nao tivesse a onda de greve não teria o Lula e nem o PT.Hoje aqui no Rio Grande do Sul, este governo se utilizando das práticas de políticas do Governo Yeda ou seja ameaçando os trabalhadores em educação em cortar o ponto,colocar professores para dar aula na greve.Isto é repressão.Quanto a reforma do ensino médio , na própria plenária regional organizada pela 8°coordenadoria aqui em Santa Maria, foi alvo de manifestação pelos presentes e rejeitado.
Vamos seguir em greve, não temos medo das medidas autoritárias deste governo
jeferson cavalheiro