Março (3). Que diabo veio fazer Madame Butterfly por aqui? Não sei. Exceto que foi lida
Uma crônica bastante interessante. É o mínimo que se pode dizer daquela que (na composição dos textos publicados semanalmente pela jornalista Daiani Ferrari) foi o terceiro mais lido no terceiro mês do ano. A publicação foi no dia 7. Releia:
Madame Butterfly
É só comigo ou todo mundo já se deparou gostando de algo que nunca viu ou algum lugar que nunca foi? O cenário é minha casa, num sábado à tarde, sentada em frente à porta da sacada, tomando mate, lendo e pensando nos capelettis da janta de logo mais.
Enquanto lia na revista Caros Amigos uma reportagem com trechos do diário de Guimarães Rosa durante a 2ª Guerra Mundial, soltei um suspiro quando cheguei no trecho falando que no dia 9 de outubro de 1940 ele assistiu a ópera Madame Butterfly. Junto ao suspiro saiu um ai, que linda essa ópera. Foi quando lembrei que nunca vi este espetáculo.
Pareceu-me a mesma situação de quando digo que adoro Curitiba. Mas também não estive lá. Ainda. Engraçadas essas situações que criamos, verdades que inventamos, concretas ou abstratas. Associações involuntárias, já que nunca se teve um contato maior a não ser televisão, rádio ou materiais impressos…
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