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TRIBUNA LIVRE. Espaço na Câmara para divulgação de audiência pública e da luta do “movimento LGBT”

Fabrício e Dieison: falta de lei protetiva no Brasil, país que mais mata travestis e transexuais
Fabrício e Dieison: falta de lei protetiva no Brasil, país que mais mata travestis e transexuais

No dia em que o maior destaque ficou por conta da visita do prefeito Cezar Schirmer e a entrega dos Planos Municipais de Educação e de Saneamento, a sessão ordinária da Câmara foi marcada pela rejeição do projeto de lei da vereadora Deili Silva, que modificava o Programa Empreende Santa Maria, abrindo mais vagas para o “primeiro emprego”, e também pela manifestação de dois militantes do Coletivo VOE.

Eles divulgaram o Dia Internacional do Orgulho LGBT e também convidaram a população para uma audiência pública que acontece no dia 3 de julho. Acompanhe a manifestação de Dieison Marconi e Fabrício Cenzi de Ré, no relato da assessoria de imprensa do Legislativo. O texto é de Camilla Milder. A foto é de Divulgação. A seguir:

“…o espaço foi ocupado por Dieison Marconi e Fabricio Cenzi de Ré, do Coletivo VOE, que abordaram o Dia Internacional do Orgulho LGBT, realizado no dia 28 de junho. De acordo com Dieison, o movimento ganhou força, principalmente através das expressões de ordem como “Orgulho de ser gay” e “Poder gay”.

Para Dienson, o cerne do movimento está baseado no orgulho, necessitando de muita luta e resistência. “A realidade não é apenas permeada por purpurina e arco íris, uma vez que em 77 países as relações consensuais entre as pessoas do mesmo sexo são criminalizadas, sendo que, em 5 desses países são punidas com a pena de morte. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, um LGBT é morto a cada 28 horas no país. O Brasil também é o país que mais assassina travestis e transexuais no mundo.

Ao se pronunciar, Fabrício Cenzi questionou a falta de lei específica em âmbito federal para proteger a minoria em questão. Afirmou que no tocante a garantia e a preservação dos direitos humanos, o país apresenta lentidão, quando não uma completa omissão, tendo sua bancada mais conservadora desde 1964.

“A violação dos direitos humanos não afetam apenas os indivíduos de forma direta, mas constituem uma ameaça aos valores democráticos. Onde estão as políticas públicas voltada para a população LGBT? Como as escolas tem pensado a questão LGBT com um viés inclusivo? O que nós, enquanto sociedade santa-mariense, temos feito para garantir dignidade e cidadania plena aos sujeitos LGBT?”, questionou.

Ao término, convidaram todos para participarem da audiência pública, no dia 3 de julho, às 9h, na Câmara de Vereadores, sobre o tema…”

PARA LER A ÍNTEGRA DO NOTICIÁRIO DA SESSÃO, CLIQUE AQUI.

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