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Lições de Natal: minha vida, uma fita? – por Vitor Hugo do Amaral Ferreira

A tradição do Natal é espaço para emoções, festas, brindes e celebrações. Este ano compartilhei emoções em uma ciranda de fraternidade. Natal em família, foi a minha lição de Natal. É deste espaço que trago as palavras, de primos, amigos e tios, do texto da tia faço o artigo da primeira terça-feira pós Natal, e a última de 2011.

Aprendi no Natal, que lá estavam todos presentes. Lá o tempo é presente. O Natal é presente no tempo e no ato de dar e receber carinho, atenção, delicadeza, presentes.

Em verdade, estes são preciosos motivos para nos alegrar, mesmo com os “nós” que trazemos em nosso íntimo. Lá ouvi, o que transforma o momento é a graça/o mistério de que o Natal existe, porque o Filho de Deus tomou a feição de criança e nasceu, aqui, na terra, em humilde gruta, lá em Belém.

Aprendi no Natal, que a festa é dele, mas o Natal pode ser todos os dias. O importante é aproveitar este tempo e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem vê e ouve os sons do Natal, que devem perdurar por todo o Ano Novo.

Aprendi no Natal, que ele existe para uma feliz renovada experiência de amor e alegria, de paz e fé. Olhando ao redor, a atmosfera natalina carrega em si uma energia diferente: as ruas, as casas, as árvores, a alma, tudo se enfeita, está decorado, envolvendo pessoas, sentimentos, luzes, brilhos e cores. São árvores arranjadas magistralmente, presépios graciosos, guirlandas, bolas e fitas misturando-se aos galhos.

Aprendi no Natal que poderíamos dizer que a nossa caminhada de vida é como peças de fita ou retalhos de fita. Numa comparação muito simplista, tomemos as fitas. Dourada, prata, verde, vermelha ou azul. Trabalhada com símbolos ou apenas em sua cor natural. Independente: todas são belas e ocupam seu lugar no laço, no enlaço ou mesmo nos “nós”, que com ela fazemos!

Metragem curta ou longa, adquirida em metros ou peças. De tecido ou papel. Espessuras diversas, mais encorpadas, mais finas. Algumas, até, vem com aramado na extremidade para deixar mais firme e consistente seu efeito, às vezes ferindo a mão de quem a trabalha.

Aprendi no Natal, que riqueza de detalhes encontramos numa loja de fitas, que riqueza de dons, realidades pessoais, de valores somos nós!

Crer é também pensar: minha vida uma fita?

Aprendi no Natal, cada um de nós sabe o tipo de fita é ou representa. A peça de fita esconde-se…guarda-se dentro de um rolo. Há que se cuidar do envólucro, ele representa nosso estilo, nosso jeito de ser. Guarda dentro de si a originalidade/individualidade, aquele algo especial que faz a diferença entre as pessoas.

Aprendi no Natal, que neste tempo, tenhamos “tempo” para refletir sobre a fita que somos. É preciso cortar pontas. Com ela desejamos enfeitar, fazer laços ou apenas nós? Façamos das nossas vidas uma excelente fita!

Vitor Hugo do Amaral Ferreira

@vitorhugoaf

REFERÊNCIA:

NATAL, em Família. Família Kaipper. Santa Maria, 2011

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