Por que a afirmação peremptória do editor, no título desta nota? Sim, será aprovada, entre outras razões, porque se assim não agir, a UFSM perderá recursos para o Hospital. Aliás, a opinião é também de quem é contra, desde o início, a criação da empresa gestora dos hospitais universitários – o que foi consumado neste mês, com aprovação de lei pelo Congresso Nacional.
Mas, por que (e quando) terá que ser votada a adesão, além de outras informações, você confere em material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto é de Fritz R. Nunes, com informações adicionais da assessoria do Andes, o sindicato nacional dos docentes. A seguir:
–“Adesão do HUSM à EBSERH terá que ser votada…
… A adesão do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) dependerá de votação no Conselho Universitário (Consun), confirma o reitor da UFSM, professor Felipe Martins Müller. Contudo, a apreciação ainda não tem data, tendo em vista que há uma dependência de definições em nível nacional, pois sequer o estatuto da nova empresa é conhecido. Em março deste ano (25), o Consun havia aprovado moção de repúdio à MP 520, que propunha a criação da referida empresa para gerir os HUs e agora seus membros deverão se debruçar novamente sobre a questão.
No entendimento do diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Paulo Afonso Burmann, a adesão à Empresa de Serviços Hospitalares precisará ser bem avaliada pelos membros do Conselho Universitário, pois será difícil manter-se isolado. Contudo, Burmann tem muita preocupação em relação ao processo de formação acadêmica junto aos hospitais. “Não conhecemos ainda nem o estatuto, está tudo muito vago por enquanto”, ressalta.
Salvador Penteado, funcionário do setor de Psicologia do Hospital Universitário e membro do Conselho Municipal de Saúde, considera que o raciocínio de que a universidade tem autonomia e de que o Husm poderá aderir ou não à Ebserh é “falaciosa”. Isso, segundo ele, porque todo o recurso que passa pelo hospital vem do ministério da Saúde. “Se não aderir como fica o custeio?” questiona ele. “É quase inevitável essa adesão”, complementa Penteado…”
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Na verdade, o crime contra o patrimônio público e contra os próprios cidadãos continua o mesmo… A questão é que o governo tratará de ameaçar a universidade com a questão de recursos como um todo (reuni, expansão etc) para que o Conselho aprove a instalação da EBSERH na UFSM… Como a administração local joga os dados com o MEC, o reitor fará de tudo para essa aprovação…o próprio Felipe Müller tem interesse nisso, afinal, quer aprovar nesse mesmo conselho faça a “readquinte”, algo como uma estatuinte voltada a readaptar o texto atual por algo que permita mudanças internas locais, ao gosto do governo. Para isso, baseia-se no PDI, um amontoado de intenções referenciadas no “crescimento” de acordo com as metas mequianas… Ou seja, a reitoria da UFSM (assim como a maior parte dos membros da ANDIFES), está de joelhos…
Boa tarde.
O outro Conselho foi unânime contra a criação do EBSERH, mas como houve eleições, e novos Conselheram passaram a fazer parte do ConsUn, tudo é possível, ainda mais que muitas coisas da UFSM são decididas fora do CAMPUS. Existem muitos interesses em jogo extra Camp(o)us, Vamos aguardar as movimentações sobre a adesão a nova Empreza Pública/ Privada. Grande Salvador, eu heim meu camarada! Dizia Napoleão, se não puderes vencer o inimigo te junta a ele, risos.