A chamada “bancada da bola” existe no Congresso Nacional. São senadores e deputados que tem, entre seus financiadores, federações estaduais e, especialmente, a sempre poderosa e rica Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – presidida pelo notório e enroscado Ricardo Teixeira. Entre suas funções está defender os interesses dos cartolas, e não necessariamente “da bola”. Já conseguiram, esses parlamentares, alguns sucessos. O principal foi “melar” a CPI do Futebol”, no início da década passada, e que esclareceu boa parte das denúncias hoje públicas contra Teixeira – e que agora chega através de autoridades e jornalistas europeus.
Pois bem. Agora, um excelente trabalho do ótimo jornal eletrônico Sul21, se descobre que também no Rio Grande começa a ser formar uma bancada do tipo. Por enquanto, timidamente, mas já com resultados concretos na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Quer saber mais? Vale a pena ler a reportagem assinada pelo jornalista Felipe Prestes, com foto de Elson Sempé Pedroso (Divulgação). A seguir:
“FGF começa a formar bancada da bola gaúcha
O termo “bancada da bola” ficou consagrado para apontar os deputados federais e senadores que receberam doações de campanha da CBF e defendem os interesses da entidade no Congresso. De 2008 para cá, a Federação Gaúcha de Futebol tem trazido ao Rio Grande do Sul a ideia de doação de dinheiro para campanhas eleitorais. Em 2008, os vereadores de Porto Alegre Haroldo de Souza (PMDB) e Alceu Brasinha (PTB) receberam R$ 15 mil cada. O candidato a vereador em Canoas, não eleito, Martin Ingo Ahlert (PMDB) recebeu R$ 1,5 mil. Em 2010, o candidato a deputado federal Matteo Chiarelli (DEM) recebeu R$ 10 mil e também não se elegeu.
O Sul21 não conseguiu apurar com que objetivos a FGF fez doações de campanha e que critérios seguiu para a escolha dos candidatos. Isto porque seu presidente, Francisco Novelletto, se negou a conversar sobre o tema. Por meio de sua assessoria, ele disse estar muito ocupado com o início do Campeonato Gaúcho e que talvez em cerca de duas semanas possa falar sobre o assunto.
A FGF é a primeira entre as federações de estados importantes para o futebol brasileiro a copiar a ideia da CBF. Começou timidamente em 2002, quando o presidente ainda era Emídio Perondi, com uma doação de R$ 500 à candidata a deputada estadual Iara Wortmann (PPS). De forma sucinta, o jornalista Juca Kfouri, que passa férias em Lisboa, comentou o fato por email: “Os maus exemplos também frutificam…”.
Segundo o jornalista, a bancada nacional é formada por integrantes “sem espinha dorsal, de todos os partidos”. Ele afirma que o maior feito desta bancada foi melar a CPI do Futebol, em 2001, que já havia esclarecido boa parte das denúncias…”
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