DILMA, UM ANO (2). Afastamento de ministros não abala sucesso do mandato presidencial
Você leu, na nota abaixo, uma avaliação de um notório opositor da Presidente Dilma Rousseff. Que, não obstante o elogio à titular do Palácio do Planalto, deixa transparecer (na opinião claudemiriana) um certo contragosto ao escrever. Mas, enfim, é um direito legítimo, e portanto inquestionável.
Agora, uma análise mais, digamos, técnica. Vem de um cientista político da Universidade de Brasília, que busca explicar por que (se é que há como) a presidente faz um bom governo, não obstante a saída de um punhado de ministros, antes mesmo que o primeiro ano de mandato se completasse. O material é produção da Agência Brasil. A reportagem é de Mariana Jungmann. A seguir:
“Cientista político avalia que Dilma fez bom começo no primeiro ano de gestão apesar de escândalos ministeriais
Os escândalos ministeriais que permearam o primeiro ano do governo da presidenta Dilma Rousseff não foram suficientes pra prejudicar a atuação dela como um todo. Essa é a avaliação do cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Otaciano Nogueira. Para ele, a presidenta teve um bom começo nesses primeiros 12 meses de gestão.
“Ela está inegavelmente fazendo um bom governo”, avalia Nogueira. “Tivemos um surto de inflação, mas isso está controlado. Ela conseguiu também fazer maioria no Congresso [Nacional]. Isso é importante para governar”, completa o cientista político.
Apesar disso, Nogueira reconhece que os escândalos de corrupção e tráfico de influência envolvendo boa parte do ministério da presidenta foram o ponto fraco do primeiro ano de mandato. “O grande erro foi conservar um ministério que não era dela. Eu chamo de ministério recauchutado, porque ela herdou do Lula.” Na opinião de Nogueira, Dilma foi “muito leniente” com os ministros demitidos e com os problemas apresentados em seus ministérios…”
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