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Muita coisa. Semana política pra lá de animada. E olha que ela recém está começando

Nesta segunda-feira, o presidente da República recebeu o plano para a Educação, com ênfase para o ensino básico, produzido pela equipe do ministro Fernando Haddad. Que deve continuar no cargo. Aliás, o ministério é um dos fatos que pode esquentar a semana. Dizem que Martha Suplicy dançou, e, apesar do ranger de dentes petista, ficará de fora da Esplanada, por obra e graça da decisão de quem tem a caneta: Luiz Inácio Lula da Silva. Será?

 

Em todo caso, será nesta terça o anúncio de pelo menos um novo nome (se bem que todos já falaram dele e escreveram sobre): o baiano Geddel Vieira Lima, do PMDB baiano, que deve assumir a Integração Nacional, na “quota” da bancada peemedebista na Câmara. A propósito, também neste segundo dia útil da semana, acontece o encontro presidencial com os governadores – e o PAC é a pauta.

 

Mas há também George W. Bush, que vem quinta. Antes, a reunião do Comitê de política Monetária, que vai tratar da queda (?) dos juros básicos da economia. E a eleição do PMDB domingo, e no meio do caminho muita, muuuita disputa em torno de quem vai presidir o maior partido do País. E há ainda mais, como você pode perceber na reportagem de Sylvio Costa, do site especializado Congresso em Foco, fazendo crer em uma semana bastante animada. Confira:

 

“Águas de março

Na semana em que Lula receberá Bush, é grande a expectativa em relação à reunião do Copom que decidirá a nova taxa de juros

Além da carregada pauta no Congresso e das especulações de que o ministério do segundo governo Lula enfim pode sair, a semana promete uma agenda cheia e nervosa.

Na terça, o presidente receberá os 27 governadores. Sua idéia é discutir ações conjuntas em áreas como educação e segurança pública. Os governadores, porém, só pensam em uma coisa: querem mais dinheiro federal para apoiar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Quinta e sexta, o presidente George W. Bush estará no país para discutir com Lula um acordo de cooperação na área de biocombustíveis. A proposta foi feita pelo presidente brasileiro em 2003, e será usada agora por Bush para estreitar o relacionamento com o Brasil. Na tentativa de fortalecer Lula, neutralizando a influência do venezuelano Hugo Chávez na América Latina, a Casa Branca também admite negociar uma ação conjunta contra os subsídios agrícolas europeus.

Como o acordo de biocombustíveis só deve ser anunciado nos Estados Unidos, quando Lula lá estiver, ainda em março, os olhos dos observadores políticos e econômicos deverão estar mais voltados, antes disso, para o Banco Central (BC).

De lá sairá, também nesta semana (na quarta, 7), a decisão sobre a taxa básica de juros, assunto sobre o qual o Comitê de Política Monetária (Copom), formado pelos diretores do BC, vai deliberar pela segunda vez neste ano. Na primeira, o colegiado deixou até mesmo Lula furioso, ao cortar apenas 0,25 ponto percentual da taxa de juros mais alta do mundo logo após o anúncio do PAC.      

Meirelles sob pressão

Pelo menos dois fatores explicam o grande interesse sobre o que o BC fará daqui pra frente. O primeiro diz respeito à resposta da instituição aos reiterados apelos públicos, inclusive de autoridades federais, em favor de uma política monetária um pouco mais ousada. Mesmo escaldados pela água fria dos últimos quatro anos de arrocho monetário, muitos aliados ou membros do governo têm esperança de que o coro dos descontentes provoque algum efeito no comportamento do Banco Central.

Os críticos daquilo que é visto como um conservadorismo exagerado do BC estão convencidos de que o banco presidido por Henrique Meirelles poderá selar a sorte dos níveis de desenvolvimento econômico brasileiro no segundo mandato de Lula. Se tudo continuar como foi até aqui, pensam, não há chance de o país atingir os 5% de crescimento anual prometidos por Lula…”

 

SE DESEJAR ler a íntegra, clique aqui.

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