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TRABALHO. Educadores são 60% dos servidores estaduais. Mas sua folha é 30% do total. Como resolver a distorção?

A resposta aposta à pergunta, no título desta nota, virá em seguida, com uma redução da distância entre o número de trabalhadores e o que representam em termos de salários, no Rio Grande do Sul. Quem diz isso é o secretário de Planejamento, João Motta.

O levantamento que aponta esses percentuais, inclusive de outros setores do Executivo, do Legislativo, Judiciário e Ministério Público, foi feito pelo Dieese, instituição ligada aos sindicatos de trabalhadores. E o cruzamento de um, com a palavra de outro, entre outras informações, resultou na excelente reportagem de Felipe Prestes, publicada no ótimo jornal eletrônico Sul21. Confira:

 “Educação tem 60% do funcionalismo do Estado, mas apenas 30% da folha 

Em 2010, os servidores da Secretaria de Educação eram 60,9% de todos os funcionários do Estado, incluindo-se aí os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público. Entretanto, este grande contingente de trabalhadores responde por apenas 33,36% da folha de pagamento. Os dados são do DIEESE, órgão que presta assessoria estatística e socioeconômica a sindicatos como o CPERS, que analisou os gastos com pessoal feito pelos três poderes durante todo o ano de 2010. 

Os gastos com pessoal de 2011, último orçamento enviado pelo governo anterior, ainda não estavam disponíveis quando foi fechada a pesquisa, mas o secretário estadual de Planejamento, João Motta, revela que os números ficaram ainda piores. Motta diz que a partir de 2012 o Governo fará a participação dos gastos com funcionários da Educação no total da folha voltar a subir.

A análise do DIEESE demonstra que o peso do salário dos professores no total de gastos com pessoal é praticamente metade do que eles representam em número de matrículas. A situação é bem distinta à de outros órgãos. O Poder Judiciário, por exemplo, tem 4% dos servidores e eles ganham 13,66% do que é gasto com pessoal. O Ministério Público tem 1% dos trabalhadores, que recebem 4,78% da folha de pagamento. O Poder Legislativo (incluindo o TCE) tem 1,2% dos funcionários e 4,59% dos custos com pessoal. Os demais órgãos do Poder Executivo representam 32,9% do total de servidores, que respondem por 43,61% dos gastos com pessoal…”

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