Assembléia. No plenário, dois temas preponderantes: viagem de Yeda e efeitos da crise ianque

De uma coisa a sociedade gaúcha não pode se queixar: sobra debate político no parlamento do Rio Grande. E o que lá se diz, com certeza, repercute, inclusive porque o contraditório inteligente é necessário e acontece. Nesta quarta-feira, por exemplo, dois assuntos predominaram, todos relevantes: a viagem de dez dias da governadora Yeda Crusius, sobre a qual a oposição cobra explicações e a base aliada defende e explica, e os efeitos da crise ianque sobre o cotidiano econômico gaúcho.

Para saber mais do que ecoou no plenário da Assembléia, vale a pena conferir a reportagem produzida pela Agência de Notícias do Legislativo. O material distribuído tem a assinatura da jornalista Roberta Amaral, com foto de Marcos Eifler. Acompanhe:

“Viagem da Governadora e efeitos da crise mundial dominam os debates na Assembléia

“A governadora não está tirando férias com dinheiro público”. Assim o deputado Coffy Rodrigues (foto) (PSDB) rebateu, na Sessão Plenária desta quarta-feira (11), as críticas que a governadora Yeda Crusius vêm recebendo por percorrer o país divulgando as medidas adotadas no Rio Grande do Sul para alcançar o déficit zero.

Coffy lembrou que, em 2008, a governadora passou um ano sendo acusada de comprar sua casa com recursos públicos e agora, mais uma vez, levantam-se suspeitas sobre o custeio da viagem. “Sei que oposição é oposição e, por isso, entendo que muitos digam que o déficit zero não existe e que o governo não está fazendo nada para amenizar a crise econômica mundial que afeta o nosso Estado. Mas podem ter certeza de que a governadora está fazendo tudo com total transparência e que todas as informações necessárias irão chegar a esta Casa”, afirmou.

Na opinião do deputado Miki Breir (PSB), a viagem da governadora Yeda Crusius virou um problema de Estado ao não passar o cargo para seu vice, Paulo Feijó. “Não há nenhum motivo para que essas viagens sejam feitas de forma gratuita. Uma coisa é um líder político ser convidado para expor suas experiências de governo. Outra coisa é oferecer-se, sem motivo algum, para divulgar algo sobre o quê há muitos questionamentos. Essa disputa entre a governadora e seu vice ultrapassou as raias do tolerável. Assim, quando o mandatário do Executivo quiser descansar, que o faça sem precisar dizer que viajará para divulgar algo que está sendo muito questionado aqui no Estado”, contestou Miki. De acordo com o Diário Oficial, o contrato com a empresa aérea custará em torno de R$ 115 mil aos cofres públicos…”

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