Outro dia, escrevi AQUI sobre a incrível situação do PMDB gaúcho, que entrou numa degringola fantástica, por conta de (hoje poucos têm dúvida) uma decisão equivocada: tirar José Fogaça da prefeitura da capital para concorrer ao Governo do Estado.
De repente, os peemedebistas perderem o controle político/administrativo de Porto Alegre (para o PDT), não têm candidato viável por conta própria e será vice do pedetismo, e, pior, perderá também Caxias do Sul, onde apoiará o mesmo PDT, sem falar de outras derrotas previsíveis. A exceção? Santa Maria.
Mas há intensa discussão no peemedebismo, que não se negue isso. No entanto, aparentemente, uma solução para a crise – que seria a eleição de um novo presidente, por conta da decisão de Ibsen Pinheiro de, como já havia previsto, deixar o cargo agora – ficará mesmo para depois.
O próprio Ibsen, obviamente pressionado, decidiu continuar no cargo. E transfere, na prática, a saída para o final de 2012. Depois das eleições, portanto. E, até lá? Veremos, veremos…
Para saber mais da decisão de Ibsen e de outras questões, esqueça a questão temporal (ela tem escassa importância, para o que se está dizendo aqui) e confira material publicado na sexta-feira, pelo jornal eletrônico Sul21. Rachel Duarte é a autora do texto. Confira:
“Permanência de Ibsen no comando do PMDB não muda racha sobre eleições
A permanência de Ibsen Pinheiro no comando do PMDB gaúcho até dezembro – atendendo ao apelo unânime dos correligionários nesta quinta-feira (01/03) – não muda o cenário de divergências internas no partido sobre manter apoio ao governo de José Fortunati ou lançar candidatura própria nesta eleição. Ibsen será procurado pelo presidente municipal do PMDB, o vereador Sebastião Melo nesta sexta-feira (2). “Eu vou dizer para ele (Ibsen) que, como capital, Porto Alegre merece tratamento especialíssimo. Vou sugerir que ele chame os diretórios dos principais colégios eleitorais e cada um fará o relato sobre onde temos acordo, onde não temos e porque não temos”, disse.
A busca por consenso se dará no processo de conversas entre os diretórios municipal e estadual, principais lideranças do partido e demais interessados no debate. O presidente…”
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