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CPI DO CACHOEIRA. Ela sai. E rápido. Tem tudo para eletrizar corações e mentes. Mas ninguém sabe como vai terminar

É lugar-comum. Clichê. Mas verdade na quase totalidade dos casos. Basta conferir a história. Entrar numa CPI é fácil. Por que se entra nela e quais os objetivos dos que a propõem, também. Só o que não se sabe é como termina. Nem sempre, ou raramente, cumpre o script. Talvez, taaalvez, seja o caso da Comissão Parlamentar de Inquérito, formada por deputados e senadores, e que deve ser INSTALADA em poucos dias.

Ela vai apurar as relações do hoje notório Carlinhos Cachoeira com políticos. A começar por Demóstenes Torres, o gatilho da proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito, o ex-DEM hoje demonizado (perdão pelo trocadilho) e um farrapo político. Mas pode atingir muita gente, a começar pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). E até…

Bem, para tratar disso tudo, é muito elucidativo a análise feita pelo jornalista Luciano Suassuna, colunista do portal iG. Vale a pena acompanhar, a seguir:

As águas profundas da CPI do Cachoeira

Nada mais representativo do atual momento da política nacional do que a iminente criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o mundo subaquático do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Sinal de uma fratura mais profunda no sistema político, a instalação desta CPI move expectativas e interesses contraditórios nos Três Poderes – e, por isso mesmo, seu desfecho dificilmente contemplará todos os argumentos que justificam a abertura. 

A proposta de CPI nasceu de um pedido do senador baiano Walter Pinheiro, líder do PT. E cresceu depois que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defendeu que ela fosse mista, unindo deputados e senadores. Todos os parlamentares têm autonomia e independência para recolher assinaturas para a CPI que quiserem ver criada. Mas Pinheiro, além de ser o líder do partido no Senado, é visto no Congresso como alguém muito ligado à presidenta Dilma Rousseff. Ele foi um dos dois únicos senadores do PT a não prestigiar aquela famosa ida de Lula a Brasília, no auge da crise que acabou gerando a saída do ministro Antônio Palocci. E sua atitude contou pontos no Palácio do Planalto.

Não há registro de governos que apoiem CPIs de notória consequência política, e mesmo o engajamento do presidente da Câmara no processo não oferece garantias de que a presidenta Dilma deseje a instalação dessa investigação. Mas os líderes do PT enxergam na CPI do Cachoeira a chance de imprensar o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, e vários outros políticos da oposição, sejam do PSDB, do DEM ou do PPS…”

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