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Tempo de escrever – por Pylla Kroth

Aqui estou eu. Nesses últimos dias, minha agenda não permitiu sentar aqui e contar meus “causos” e narrativas, ora curtas, ora longas dessa nossa vida louca e breve aqui pela terra. Bastou uma pausinha para perceber como o que tenho escrito neste sítio passou a fazer parte do cotidiano de muitos amigos que esperam ansiosos o que o Pylla tem para contar. Pelo jeito está agradando às pessoas, o que me surpreende, pois escrevo coisas simples e quase sempre com uma boa dose de humor.

Dizem que com o passar do tempo as crônicas perdem  a validade, mas vou aqui discordar, pois as redes sociais hoje em dia fazem questão de nos mostrar o que publicamos em anos anteriores e retrospectivas até mesmo de meses, e confesso que toda vez que volto e releio certas crônicas que por aqui escrevi, me parecem conectadas com o contexto atual. E isso é bom. Definitivamente tenho que admitir que “a crônica não é um gênero maior”.

Não se imagina uma literatura escrita por um simples contador de histórias como eu que lhes dessem o brilho universal dos grandes romancistas e poetas. Portanto, afirmo que a crônica é um bem menor mesmo, graças a Deus!

No que escrevo aqui semanalmente estou sempre tentando estabelecer e restabelecer a dimensão das coisas vividas e das pessoas que fazem parte de meu tempo terreno. Sento aqui para escrever textos curtos e miúdos tentando mostrar neles uma certa grandeza. Um amigo me perguntou se isso iria virar livro. E eu respondi que não teria eu essa pretensão, mas pensando bem, por que não?  O que escrevo por aqui é notadamente fatos marcados pelo tempo e pelos amigos e fatos reais vividos. São histórias reais.

Eu particularmente adoro quando estou procurando um filme para assistir e logo leio “este filme é baseado em fatos reais” pronto; basta apenas isso para aguçar minha curiosidade. Portanto vou deixar bem claro que não sou um grande escritor, sou um contador de causos, e isso me faz bem.

Prometo, portanto, continuar escrevendo por aqui por mais um tempo, o quanto eu não sei, ninguém sabe, nunca sabemos na verdade, não é? E só o que podemos fazer é aproveitar ao máximo o tempo que temos.

E como esse danado do tempo anda escasso, e em razão da minha insistente repetição desta palavra nas ultimas frases, me fez até lembrar as palavras do poeta que reza a oração do tempo, com a qual acho bem apropriado fazer esta minha temporária despedida de vocês até minha próxima escrita: “Tempo… tempo… tempo… tempo… és um senhor tão bonito quanto a cara do meu filho….tempo…vou te fazer um pedido, compositor dos destinos, tambor de todos os ritmos. Entro num acordo contigo, por seres tão inventivo e pareceres contínuo….és um dos deuses mais lindos.

Tempo…que sejas ainda mais vivo no som de meu estribilho….ouve bem o que te digo. Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso. Quando o tempo for precipício …tempo…de modo que o meu espírito ganhe um brilho definido e eu espalhe benefícios…” Quem sabe semana que vem o tempo me permitira contar um causo mais longo e divertido, porém hoje não foi possível.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta crônica é uma reprodução da internet.

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