Profissão. Sobrou (agresssão) para uma meia dúzia de jornalistas. Inclusive no Rio Grande
A parte eventuais discordâncias com o genérico, não há como contrapor o essencial: não é exatamente a agressão a melhor forma de confrontar qualquer pessoa. E aí entra a meia dúzia de casos que tiveram como vítimas profissionais de imprensa. Quem os conta (e opina sobre eles) é Carlos Brickmann, na seção Circo da Notícia, publicada semanalmente no sítio especializado Observatório da Imprensa.
O interessante, curioso e, mais que isso, inédito, é que um dos profissionais foi agredido aqui no Rio Grande do Sul. E, até onde vai meu conhecimento, ninguém noticiou. Que coisa! Ah, leia você mesmo e encontrará até o problema enfrentado por um colega em território gaúcho. A seguir:
…Danilo Gentili, do programa CQC, comandado pelo jornalista Marcelo Tas na Rede Bandeirantes, queria falar com o presidente do Senado, José Sarney, sobre a crise que enfrenta. Há quem diga que o pessoal do CQC é inconveniente; talvez o seja. Mas o que este colunista sempre aprendeu é que não há perguntas inconvenientes. O que pode ser inconveniente é a resposta.
A pergunta de Gentili versava sobre a perda de poder de Sarney, depois de tantos anos sem contestação. Um segurança nem o deixou aproximar-se: levantou-o pelos braços e jogou-o longe. Gentili, irritantemente calmo, perguntou do chão como Sarney se sentia tendo perdido poder. O presidente do Senado não respondeu. Mais tarde, o segurança procurou Gentili, encontrou-o e deu-lhe um soco. Pelo que diz a Polícia Legislativa, o segurança, por apelido “Picolo”, não é funcionário da Casa.
E a Polícia Legislativa, formada por funcionários da Casa, não se moveu para impedir que alguém que nem funcionário é agrida quem o incomoda.
CQC 2
Felipe Andreoli, do CQC, estava no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pouco antes do jogo em que o Inter perderia o título brasileiro para o Corinthians. Seu objetivo era gravar entrevistas com a torcida. Um grupo de torcedores do Internacional nem esperou que ele começasse: começou a xingá-lo e o atacou a socos e pontapés. Por sorte, um grupo de seguranças do Internacional interveio rapidamente, ajudado por alguns torcedores, e conseguiu proteger Andreoli e equipe. Mas o caro colega já pensou se os seguranças do Inter, que foram competentes e profissionais, agissem (ou não agissem) como a Polícia Legislativa?…
PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.