“…Sempre se cobram atitudes profissionais de jogadores e técnicos, além do respeito à camisa que vestem. Tudo bem, ninguém quer aqui que se defenda o patrão, dirigente de futebol, mas que se respeite o torcedor, para quem uma camiseta significa mais que qualquer outra coisa. E, lembremos aos marqueteiros de plantão, camisa não é banner de evento de praia, para pendurar uma enxurrada de adesivos e propaganda. Inflacionaram o futebol e agora o jogo está ficando impagável.
Um craque pode deixar de ser ídolo quando abandona um time em meio a um campeonato, por conta de um contrato milionário. Dessa condição, dependendo do que a diretoria alimentar – como dizer que o jogador “pediu para sair” –, o profissional passa a ser “mercenário”.
No Guarani de Campinas, agora finalista do Paulistão contra o multicolorido Santos de Neymar, os jogadores chegaram a ficar 7 meses sem receber um centavo no ano de 2011. E aí? Seriam eles mercenários se trocassem de clube? Claro que não. Já os cartolas bugrinos como o “inesquecível” Beto Zini, ou o ex-da Macaca que era filho do Nabi Abi Chedid, como classificá-los?
E, desde o banco de reservas, como funciona a coisa? Quando um dirigente resolve trocar de treinador ou vender um atleta, mesmo que os mesmos não queiram?
Dois casos recentes aconteceram em Porto Alegre. 2011 começou com os dois maiores ídolos da dupla Gre-Nal no comando dos clubes. Renato Portallupi assumira o Grêmio namorando o rebaixamento para a Série B no final de 2010 e classificou o time para a Taça Libertadores de América (a mesma que o Santander insiste em batizar após ser alugada simbolicamente pela direção da Conmebol), no final daquele Brasileiro. Paulo Roberto Falcão assumiu o Internacional com a promessa de poder construir um clube, com dois anos como limite de paciência. Aí a guerra das vaidades com a cartolagem de corneteira pegou!..”
Esse é apenas um trecho (clique AQUI para ler a íntegra) da coluna “Além das 4 linhas”, desta semana. A coordenação e co-autoria do texto é do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador habitual deste site, com a participação, também, de Anderson Santos (que edita o material) e Dijair Brilhantes. Eles fazem reflexões sobre a mídia, entre outros temas. Neste caso, o enfoque é o esporte e o que isso significa para os brasileiros. A coluna foi postada agora há pouquinho, na seção “Artigos”. Boa leitura!
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