“…Até aqui tratamos de exemplos de pessoas que se “apoderaram” de entidades esportivas, sem muita oposição, e que continuam, eleição após eleição, dirigindo esportes importantíssimos. Mas este último caso é estranhíssimo, para o dizer o mínimo.
Ao completar no dia 01 de maio 26 anos no cargo de presidente da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Nicolás Leoz (eterno amigo do finado Stroessner) foi anunciado como presidente vitalício da entidade que coordena o futebol no sul do continente americano, em que três seleções ganharam nove Copas do Mundo!
Vá lá que os demais, assim como era Ricardo Teixeira no Brasil, não se imaginam que sairão sem ser por vontade própria, mas o caso de Leoz é ainda pior. Segundo o diretor da comissão técnica do órgão, Hildo Nejar, em entrevista ao Lancenet!, um congresso em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), em 1997, definiu que o paraguaio só sairia do cargo se quisesse ou se morresse. Apenas quinze anos depois é que se tem esta informação divulgada. Leoz é o Imperador do Continente…”
Esse é apenas um trecho (clique AQUI para ler a íntegra) da coluna “Além das 4 linhas”, desta semana. A coordenação e co-autoria do texto é do jornalista e cientista político Bruno Lima Rocha, colaborador habitual deste site, com a participação, também, de Anderson Santos (que edita o material) e Dijair Brilhantes. Eles fazem reflexões sobre a mídia, entre outros temas. Neste caso, o enfoque é o esporte e o que isso significa para os brasileiros. A coluna foi postada agora há pouquinho, na seção “Artigos”. Boa leitura!
Claudemir: Não é só o Leoz; em nosso país isso é um “desastre”para o esporte. A partir do COB, Confederações e Federações Esportivas. Se fizermos uma pesquisa na maioria das confederações seus presidentes estão no poder a mais de 20 anos e no COB? possivelmente mais que o Leoz. A legislação deve ser revista. A alternancia é bom, também,no esporte.