COLUNA OBSERVATÓRIO. A disputa político/eleitoral na internet e o charme do caos

O colunista segue (e é seguido por) no Twitter bom punhado de militantes, de graúdos a miúdos, da política santa-mariense. O mesmo ocorre no Facebook, em que quase 6 mil pessoas acompanham o trabalho deste profissional.

De pronto, a constatação: a internet de uma forma geral – e as redes sociais citadas, de maneira mais particular – assiste a um verdadeiro tiroteio verbal. Ali, por exemplo, se encontram “soldados” das candidaturas majoritárias (e, em menor quantidade, proporcionais também), sempre prontos a defender os “comandantes” dos ataques adversários. E a atacar, claro, na mesma ou até maior medida.

Até aí, é do jogo da rede. Cabe ao que não está envolvido emocionalmente buscar algo factível em meio à bagunça. Mas, de pronto, já é possível antecipar: daqui a pouco, os militantes começarão a fazer estragos. Inexiste qualquer coisa parecida com organização. Os balaços são desferidos sem qualquer critério e, digamos, de uma forma bastante espontânea. Alguns prejuízos objetivos podem ser percebidos. Por enquanto, apenas pelos afastados da disputa, como é o caso de Observatório. Daqui a pouco, pelos adversários.

Então? Ora, não demora e os estrategistas de campanha entrarão no jogo, para fazer a articulação. Aí, a desorde tende a desaparecer. E, cá entre nós, a graça também. Afinal, o caos atual tem o seu charme.