COLUNA OBSERVATÓRIO. Que representatividade ou coerência que nada; nanicos vendem são segundos de rádio e televisão
Luneta
PV, em São Paulo, fecha com José Serra, do PSDB. Em Porto Alegre, com Adão Villaverde, do PT. E aqui é erva e cuia com Cezar Schirmer, do PMDB.
Bueno, está certo. Não se pode cobrar coerência de partido definitivamente minúsculo (44 filiados em Santa Maria). Mas e os maiores que estão na mesma situação?
Isso sem falar na tal falência das ideologias, que pode ser comprovada aqui mesmo no Rio Grande, com o namoro/noivado/quase casamento entre PP e PC do B.
Agora, cá entre nós, se faz aliança até com o diabo, com direito a Cargo(s) de Confiança no futuro incerto, por conta de 30 segundos no rádio e na TV.
É, rigorosamente, só o que têm a oferecer mais de dez siglas em Santa Maria. Ou, com todo o respeito, o PTC (com quatro filiados) e o PTN (com nove) representam mais que isso? E não são os únicos.
Antes que o povo esbraveje, os números aqui colocados estão no site do Tribunal Superior Eleitoral e são oficiais, relativos a março deste ano. Ponto.
E o vice de Helen Cabral, quem será? Há 99 chances em 100 de que seja mesmo Valdir Oliveira, apoiado pelas principais correntes partidárias.
Como se trata do PT, e da infindável capacidade de levar uma discussão ao extremo dos extremos, aquela chance única da dar nome diferente não pode ser desconsiderada.
Se bem que esse é, mesmo, debate só para iniciados. Afinal, sabe o (e)leitor o que é a Unidade na Luta Democrática? Ou o PT Amplo? Ou o PTLM?
Quer mais? Será que o cidadão tem ideia do que seja o Movimento PT? Ou ainda a Articulação de Esquerda? E um dito Socialismo XXI? E chega, porque até o colunista, não raro, se atrapalha.
Em causa própria. Às 18h deste sábado, no Hotel Itaimbé, durante o Congresso de Política e Direito, os debatedores são este repórter e o diretor da Casa e da Rádio Santamariense, Alexandre De Grandi.
Sobre o que será o papo? O tema é “Os efeitos da mídia no processo eleitoral de um Estado Democrático”. Interessante, convenhamos. E não só para os políticos.
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