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GREVE NA UFSM. Grande desafio das lideranças é fazer, do movimento, algo visível

Assembleia decidiu. Agora, é mobilizar os mais de 1,7 mil docentes em atividade

Nos últimos dias, o editor tem procurado conversar com professores da UFSM, para saber das possibilidades efetivas de uma greve massiva na instituição. Não papeou com os sindicalistas, pois a posição destes é conhecida, e tem sido publicada aqui com habitualidade. Pois bem: não obstante acreditar que as reivindicações são justas, a grande maioria dos ouvidos simplesmente duvida que a Universidade pare significativamente.

Bueno. A greve acabou decretada, na tarde passada, na assembleia convocada pela Seção Sindical dos Docentes. E todos os que dela participaram – 110 assinaram presença, mas 60 foram os votantes, dos quais dois terços foram favoráveis ao movimento paredista – estão agora com uma grande responsabilidade: desmentir o sentimento captado pelo editor e transformar a greve em algo visível, dentro e fora da UFSM, a partir da próxima segunda-feira, dia 28, data em que iniciará.

Não se desconhece a história de aguerrimento da Sedufsm. O que pode, claro, reverter a sensação de que o que mais falta, no interior da UFSM, é mobilização em favor de uma atitude como a decidida na assembleia. Aliás, sobre o que aconteceu no encontro realizado na tarde passada, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical. O texto e a foto são do jornalista Fritz R. Nunes. A seguir:

Professor da UFSM entra em greve na segunda-feira

A assembleia dos professores da UFSM aprovou na tarde desta quarta, 23, a deflagração de greve na instituição a partir da próxima segunda, 28 de maio. Segundo o presidente da seção sindical, professor Rondon de Castro, a deflagração acontecerá somente na próxima semana obedecendo a um preceito legal que prevê o prazo de 72h para comunicação à reitoria e aos estudantes. Um total de 110 docentes assinou a lista de presença, sendo que na votação sobre a deflagração do movimento, 40 votaram favoravelmente, 18 foram contrários e dois se abstiveram. A UFSM conta atualmente, segundo o site da instituição, com 1.738 docentes em atividade.

Dessa forma, os professores da universidade se unem a outros de mais 43 instituições federais que, em todo o país, já entraram em greve reivindicando ao governo política salarial, uma proposta de reestruturação da carreira do professor e por melhoria nas condições de trabalho, afetadas por uma expansão do ensino superior que, na avaliação do sindicato, tem sido feita de forma açodada e irresponsável. A decisão do campus da UFSM ocorre um dia após a decisão de ingresso na greve dos docentes do Centro de Educação Superior Norte do RS (Cesnors), tomada na terça, em Frederico Westphalen, mas que abrange também Palmeira das Missões. Um grupo de professores dessa unidade esteve presente na assembleia desta tarde.

Conforme o presidente, Rondon de Castro, um Comando Local de Greve deverá ser instalado nos próximos dias para traçar estratégias de mobilização e discussão. Na próxima quarta, 30, será convocada uma nova assembleia para avaliar o andamento da paralisação e das negociações com o governo, tendo em vista que nesta…”

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