O título aposto a esta nota nada mais é que a interpretação do editor a uma entrevista do diretor do Centro de Ciências da Saúde da UFSM, Paulo Afonso Burmann, um dos mais ativos manifestantes contra a criação da empresa gestora dos hospitais universitários – por lei aprovada pelo Congresso, no ano passado.
Ele mantém a sua opinião contrária. Mas também – e o CCS deu um sinal inequívoco esse sentido – resolveu não bater de frente, diante do fato consumado. Tanto que acredita numa mudança apenas em uma determinada (e improvável, pensa o editor) circunstância.
Bueno, para entender mais e, claro, formar a própria convicção, o sítio convida à leitura do material originalmente publicado na página da Seção Sindical dos Docentes da UFSM na internet. O texto contém a entrevista de Burmann, por email, ao jornalista Fritz R. Nunes. A seguir:
“Burmann: ‘só levante democrático impede EBSERH”…
…Desde o início de março, o debate sobre a adesão do Hospital Universitário (Husm) à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) está colocado na pauta da UFSM. No ano passado, também no mês de março, o Conselho Universitário da UFSM (Consun) repudiou a Medida Provisória (MP) 520 por considerar que esta feria a autonomia universitária, ameaçava a relação do Hospital Universitário com os projetos de ensino, pesquisa e extensão, e ainda precarizava a contratação de funcionários. Contudo, ao final de 2011, a criação da Ebserh foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República.
Após a empresa, que na sua conceituação é pública, mas de direito privado, podendo estabelecer parcerias com os mais diferentes entes privados, ter virado realidade, a UFSM enfrenta o dilema de aderir ou não. Em reunião do Consun, dia 26 de março, os conselheiros, por ampla maioria, autorizaram o reitor, Felipe Müller, a iniciar o processo de negociação.
Antes disso, no dia 4 de março, o Conselho do Centro de Ciências da Saúde (CCS), que é dirigido pelo professor do curso de Odontologia, Paulo Afonso Burmann, recomendou a adesão do HUSM à Empresa Brasileira por considerar um “fato consumado”, ressalvando que ao aderir deveria se levar em conta a continuidade 100% SUS do Hospital, a manutenção do processo de ensino, pesquisa e extensão e também o estabelecimento de uma relação respeitosa com os servidores técnico-administrativos…”
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