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Agora é 2010 (2). Tarso e PT articulam inusitada união com PTB e PMDB para sucessão de Yeda

Antecipadamente, já dou minha opinião: duvideodó que estejam no mesmo palanque, em 2010, no Rio Grande do Sul, PT, PMDB e PTB. O primeiro com os petebistas, o segundo com os petebistas, ok. Mas petistas e peemedebistas gaúchos no mesmo palanque seria o mesmo que acreditar que fanáticos colorados e gremistas torcessem pela vitória de ambos, ao mesmo tempo.

 

Agora, isso é o que pensa este (nem sempre) humilde repórter. Não é o caso de algumas lideranças das três agremiações, que vêem (e até propagam) essa possibilidade. Quem sabe contam com alguma mudança hoje fora do horizonte, como por exemplo uma reforma política que verticalize os pleitos e coloque PMDB e PT, por exemplo, juntos na sucessão de Lula. Ainda assim, permanece a descrença do observador aqui da boca do monte.

 

Em todo caso, articulações há. E elas partem, especialmente, de Tarso Genro – provável candidato ao governo do Estado pelo PT, se as correntes internas do partido se entenderem. O que, no caso específico, parece bem encaminhado. E tem como aliado Sérgio Zambiasi, líder de fato e único do PTB gaúcho. O curioso é que até o presidente do PMDB gaúcho, Pedro Simon, andou declarando (e os jornais publicaram) como possível o apoio do partido a um candidato petista à Presidência da República. Mas isso valeria para o Rio Grande?

 

Se, a despeito de todas essas certezas claudemirianas, que vão no sentido contrário às articulações de Tarso e do PT e, talvez, de Zambiasi, essa esdrúxula (do ponto de vista político-ideológico e da história recente do Estado) aliança se concretizar, não deixará de ser exótico ver algumas figuras santa-marienses levantando a mesma bandeira. Ah, que seria engraçado, seria. 

 

EM TEMPO: o que os articuladores da aliança imaginam é dividir os quatro principais cargos em disputa em 2010. Assim, PT (Tarso) e PTB (Zambiasi) seriam os candidatos a governador e vice. PMDB (Germano Rigotto) e PT (Paulo Paim) disputariam as duas vagas ao Senado.

 

EM TEMPO (2): noves fora as possibilidades ou impossibilidades das alianças mencionadas acima, uma coisa é certa. Tanto PT quanto PMDB e PTB consideram Yeda Crusius e o seu PSDB, e o PP por tabela, como cartas fora do baralho no pleito gaúcho de 2010. Ou não?

 

 

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