“…Isso é grave! Gravíssimo!
Sei que a Instituição está muito preocupada com isso, e até já criou uma política para a ocupação dessas vagas. Mas, na prática, é o mesmo que tentar estancar uma hemorragia com um bandaid. O furo é mais embaixo!
Ninguém tem dúvida de que a UFSM é o maior patrimônio de nossa cidade. Se não fosse a coragem e determinação do Dr. Mariano, Santa Maria seria uma cidade interiorana sem maior expressão. Graças a ele e a todos que o seguiram, podemos nos orgulhar de ter uma universidade reconhecida internacionalmente. Só que estou convencido de que está na hora de se reavaliar muitas…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “UFSM tem mais de 1,6 mil vagas”, do colaborador semanal deste site, Carlos Costabeber. Graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
Se pegarmos o número de alunos com duas matriculas, ou seja, que fazem dois cursos, vamos nos surpreender ainda mais com o número de vagas ociosas. Isto porque a UFSM cria incentivos, ou no mínimo permite que alunos façam o primeiro ano em um curso, no ano seguinte faça vestibular para outro. E não conclua nenhum dos dois no prazo hábil. Conheço dezenas de pessoas que ficaram quase o dobro do tempo mínimo previsto…
Vagas ociosas mostram um perfil de curso que não merece atenção no numerod e vagas disponiveis. O maios exemplo é Silveira Martins, que tem turmas miudas para dois cursos… tem mais vagas que para o vestibular. Caberia a UFSm uam reflexão e rever se merece seguir na área. Ou fazer vestibulares para certos cursos bianuais, explicando aos alunos que certas disciplinas só a cada 2 anos… acho que isto é proibido, nao sei, nunca entrei na UFSM.
Eu acho que se um curso tem mais vagas disponiveis que vagas para vestibular, este curso tem que ser revisto, quem sabe terminado.
Acredito que a informação é capenga. Claro que o número de vagas não ocupadas impressiona, mas representa qual porcentagem do número total? Qual a evolução histórica deste número? É um problema da UFSM ou simplesmente resultado da expansão (sem muito planejamento)do número de vagas em ifes?
A afirmação de que o país se insere como uma potência mundial também é discutível. Tem políticas sociais arrojadas e exporta commodities. Não tem influência militar e tampouco política. Não consegue nem dar um jeito no Mercosul, que anda de mal a pior.
O sistema universitário foi copiado do americano nos anos 70, não foi? Eles discutem reforma. Por aqui, ao criarem novas universidades, andaram copiando (em algumas) o protocolo de Bolonha.
Antes de atacar um problema, é bom ver qual o problema que precisa ser resolvido. Para isto, é preciso informação com qualidade.
-Parabens Professor por ter a coragem de levantar esse assunto. A resposta a essas “Vagas Ociosas” deveria partir da própria Instituição. E falando nisso quanto “Custam” ao contribuinte todas essas quase 2 mil vagas ociosas?