Nove entre dez observadores das coisas da Universidade Federal de Santa Maria afirmam não haver suficiente mobilização para uma greve massiva na instituição. Mas também ninguém ousa dizer que o movimento venha a se transformar num fracasso rotundo. Pelo contrário, imagina-se que parte do professorado possa vir a aderir, paulatinamente, à paralisação que já tomou conta de boa parte das instituições federais do País.
De todo modo, e não obstante essas circunstâncias, a aposta maior é que a assembleia da categoria docente, que será reaberta nesta quarta-feira, por convocação da Seção Sindical, acabe por aprovar a adesão à greve. Como ela se desenvolverá depois, se a hipótese se concretizar, é algo para o próprio encontro docente decidir.
A propósito da assembleia, e também com o conteúdo de uma “Carta à Sociedade Brasileira”, elaborada pelo Andes, o sindicato nacional docente, e outras informações, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da da Sedufsm. O texto é do jornalista Fritz R. Nunes. Confira:
“Assembleia docente volta a debater greve…
…A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (SEDUFSM) reabrirá a assembleia permanente, nesta quarta (23), às 15h30min, no Anfiteatro H, junto ao prédio 21 dos básicos, no campus da UFSM. O principal ponto de pauta continua sendo o processo de adesão à greve nacional, que já atinge mais de 40 instituições federais. Na última quarta (16), a plenária da UFSM aprovou o indicativo de greve sem uma data específica.
Conforme o presidente da seção sindical, professor Rondon de Castro, o movimento paredista junto à categoria cresce em âmbito nacional porque aos poucos, prevalece a percepção de que depois de mais de seis meses esperando que o governo cumprisse o acordo assinado em 2011, o resultado não foi o esperado. Quando é concedida a incorporação de gratificações e a correção de 4% nos salários, através da assinatura de uma Medida Provisória, o que se percebeu é que de forma alguma isso resolve os problemas das universidades, bem mais amplos.
A MP traz em seu conteúdo prejuízos, como por exemplo, a transformação dos adicionais de insalubridade e periculosidade em vantagens pessoais. Ao longo do tempo, isso significará redução salarial. Mesmo que se consiga mudar esses pontos através de emendas, não é certo que se consiga aprovar, pois o governo não admite a alteração e, ao mesmo tempo, possui maioria parlamentar tanto na Câmara como no Senado…”
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Os professoers do Cesnors-UFSM (Frederico Westphalen e Palmeira das Missões) já deliberaram por greve: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,38,3766659,19652