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UFSM. Técnico-administrativos também ameaçam entrar em greve. Decisão sai quinta

Os docentes da UFSM, conforme decisão de assembleia geral na última quarta-feira, entram em greve nesta segunda. Mas não apenas eles estão descontentes. Também os técnico-administrativos avaliam aderir ao indicativo da sua Federação nacional.

Uma decisão acerca da possibilidade de paralisação, na instituição santa-mariense, poderá ser tomada na próxima quinta, em assembleia convocada pelo sindicato da categoria. Os detalhes, inclusive as razões para o estado de ânimo sugerido pelas lideranças, você tem no material produzido e distribuído pelo Assufsm-Sindicato. A seguir:

Em estado de greve, servidores técnico-administrativos em educação da UFSM decidirão paralisação em assembleia geral no dia 31

Os servidores técnico-administrativos da UFSM vão analisar em assembleia, na próxima quinta-feira (31), o indicativo de greve dos Servidores Públicos Federais, sinalizada para o dia 11 de junho. A Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa Maria (Assufsm), entidade sindical da categoria, está seguindo um calendário de mobilização com o objetivo de discutir a possibilidade de deflagração de uma greve nacional e integrada.

O último congresso da Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras – Fasubra, o XXI Confasubra, deliberou o estado de greve dos servidores técnico-administrativos definindo como prazo para apresentação de propostas do governo o dia 30 de maio, data que marca a oitava rodada de negociações com os Servidores Públicos Federais.

 Calendário de mobilização e assembleias da Assufsm:

30 de maio – Dia Nacional de Mobilização nas reitorias (vigílias, intensificação de atos, etc)
31/05 – Assembleia da Assufsm acontece no Sérgio Pires, às 8h30min;
03 e 04 de junho – Plenária Nacional
05 de junho – Marcha à Brasília e Plenária dos SPF’s
11 de junho – Indicativo de deflagração de Greve Nacional dos SPF’s

Por que a Greve?

Os trabalhadores (as) das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), estão em campanha salarial, com vencimentos defasados e com ameaça de amargar perdas ainda maiores, uma vez que o Governo Dilma, até o presente momento, não apresentou nenhuma proposta de política salarial que trate efetivamente da correção das distorções ou perdas salariais da categoria.

A Fasubra reuniu-se com o governo em mais de 50 mesas, no entanto, não obteve avanço. A desculpa do Governo para tamanho descaso é que não dispõe de recursos para alocar no piso da carreira (a qual tem o menor piso do Serviço Público Federal)

Enquanto isso, parlamentares, ministros e a própria presidente Dilma tiveram seus vencimentos reajustados em 61,8%, 148,6 % e 134%, respectivamente. Ao comparamos o montante destinado às rendas dos banqueiros e o que o Governo investe em educação percebemos a lógica do Governo Dilma-Temer: em 2011, foram R$ 700 bilhões para o sistema financeiro,  o que equivale a cerca de R$ 2 bilhões por dia; o governo destina quase metade de seu orçamento remunerando especuladores da dívida e o investimento em Educação, no mesmo período, não compromete sequer 3% do orçamento federal.

Essa situação de congelamento salarial também vem aliada à falta de concursos públicos que atendam a nova demanda de funcionários resultante da expansão das Universidades com o REUNI.

Como se tudo isso não bastasse, outras medidas tornam a situação ainda pior:

– a aprovação da EBSERH, que ataca nossos Hospitais Universitários, além de trazer sérios prejuízos à categoria e à sociedade em geral;

– o desrespeito com a categoria e o movimento; a presidente Dilma tentou criminalizar a greve de 2011, e seu governo, até agora segue sem apresentar contraproposta à pauta aprovada pela categoria e protocolada pela Federação;

– a recente aprovação do FUNPRESP – Fundo de Pensão dos Servidores Públicos Federais, previdência complementar privada ataca frontalmente os direitos e conquistas históricas desse setor;

– a edição da Medida Provisória nº 568 de 14/05, que altera o Regime Jurídico Único, mudando a forma de cálculos, congelando os valores dos adicionais de insalubridade e periculosidade, além de estabelecer redução nos salários dos médicos.

– na última reunião, ocorrida no dia 17 de maio, a exemplo das demais, o governo não apresentou qualquer perspectiva de negociação efetiva, de modo a garantir orçamento que contemple as demandas para 2013 e anos subsequentes;

A luta dos TAEs não é isolada: a precarização do trabalho e a má remuneração da categoria implica também na precarização da Educação como um todo e do serviço público usufruído direta ou indiretamente por toda a sociedade, além de engrossar a fileira de trabalhadores desvalorizados, junto com as demais categorias dos SPFs.”

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