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Grã-fino encrencado. No caso de Daniel Dantas, só uma dúvida: e o “grampo” contra o Mendes?

Até hoje, de todos os episódios decorrentes da Operação Satiagraha, um apenas não está nem perto de ser esclarecido: o tal “grampo” que vitimaria o presidente do Supremo Tribunal Federal, o notório Gilmar Mendes. E que ta agora ninguém ouviu, embora a ex-revista Veja jure que existiu – mas não provou.

 

Tudo o mais está indo de acordo, embora não seja mais Protógenes Queiroz (foto) o delegado responsável. O que o substituiu chegou às mesmas conclusões. Mas do grampo ninguém ouviu falar, embora por conta dele, ainda não provado (e que tem todo o jeito de maracutaia, mais uma, da ex-revista, em conluio com… com quem mesmo?), algumas reputações ilibadas acabaram manchadas.

 

Quem avalia, com absoluto distanciamento e bastante correção é o insuspeito Paulo Moreira Leite, articulista da revista Época, na página que mantém na internet. Vale a pena ler, a seguir, com foto de José Cruz, da Agência Brasil:

 

“Protógenes Queiroz tinha razão?

 

Se você está cansado de ouvir falar do delegado Protógenes Queiróz, saiba que meu sentimento é recíproco. Ele fala demais, promete demais – e diz o que não sabe. Quando anunciou que havia descoberto um esquema do banqueiro Naji Nahas para manipular os juros do FED americano eu concluí que costumava trabalhar a alguns degraus acima da realidade.

 

Mas o fato é que delegado Ricardo Saadi, que subsituiu Protógones nas investigações em torno do banqueiro Daniel Dantas, entrou na etapa final do inquérito e chegou às mesmas conclusões que seu antecessor.

 

Saadi, que é um delegado discreto, com reputação de ser escrupuloso e competente, refez o trabalho de Protógenes e indiciou Daniel Dantas por gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e assim por diante…

 

…De todos os episódios ligados ao caso, o único que ainda não foi devidamente esclarecido envolve uma acusação feita contra Protógenes. É a denuncia de um estranho grampo de uma conversa entre Gilmar Mendes, presidente do STF, e o senador Demóstenes Torres.  O problema é que até hoje não há provas consistentes sobre essa gravação, que é um diálogo telefônico sem áudio e sem transcrição de acordo com normas legais. A….”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados por Paulo Moreira Leite, da revista Época.

 

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