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CINEMA E POLÍTICA. Filmes, a atividade do Comitê pelo Direito à Memória e à Verdade, em Santa Maria

Esquecer, jamais. Bem, essa é também a opinião deste sítio, a respeito da proposta de restituição da verdade do que foi o regime militar instalado no País por mais de 20 anos, que suprimiu liberdades básicas, prendeu, torturou e matou. Ponto.

A propósito, existe um comitê em Santa Maria. E ele tem atividade cultural/política nesta sexta-feira, como você pode conferir no material distribuído por seus integrantes. Acompanhe:

“Nessa sexta-feira, 22 de junho às 20h o Comitê Santa-mariense pelo Direito à Memória e a Verdade promoverá a exibição e debate de filmes no CataCultura, no espaço da Catacumba DCE/UFSM. A ocasião contará com a exibição do curta-metragem “Várias Vidas de Joana”, de Cavi Borges e Abelardo de Carvalho e do longa “Que bom te ver viva”, de Lúcia Murat. Logo após acontecerá um debate com integrantes do Comitê Santamariense pelo Direito à Memória e a Verdade. Todos estão convidados e agradecemos a divulgação.

Várias Vidas de Joana (RJ, 2009, 9 min.)

Direção: Cavi Borges e Abelardo de Carvalho

Sinopse: Documentário sobra a participação das mulheres na ditadura militar.

Que bom te ver viva  (Brasil, 1989, 100 min.)

Direção: Lúcia Murat

Sinopse: O filme aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como suas vítimas sobreviveram e como encaram aqueles anos de violência duas décadas depois. “Que Bom Te Ver Viva” mistura os delírios e fantasias de uma personagem anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, alinhavado os depoimentos de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura. Mais do que descrever e enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido lúcidas à experiência de tortura.

Sobre o Comitê:

Nos últimos anos surgiram no Brasil diversos comitês ou coletivos que defendem o fim da impunidade e do esquecimento das graves violações de Direitos Humanos. Tais comitês reivindicam a revisão da Lei da Anistia, a abertura dos arquivos militares e o reconhecimento e a punição, por parte do Estado brasileiro, dos crimes cometidos em nome da segurança nacional. O comitê Santa-mariense de Direito à Memória e à Verdade foi criado em agosto de 2011.  

No momento aderem à entidade o DLD (Diretório Livre do Direito), DACAR (Diretório Acadêmico do Curso de Arquivologia), DAQUIPALM (Diretório Acadêmico Quilombo dos Palmares), DAFIL (Diretório Acadêmico da Filosofia), DCE UFSM (Diretório Central dos Estudantes), embora esteja aberto para a participação de qualquer outro grupo e mesmo a comunidade em geral.”

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