COLUNA OBSERVATÓRIO. As inaugurações em SM e rígidos limites da legislação eleitoral

Rio Branco restaurada. Se demora mais um pouco, Schirmer fora do palanque

Cezar Schirmer poderá até comparecer a atos públicos, como prefeito que é. Mas terá que se contentar com a plateia e não poderá sequer ser citado por quem quer que seja. São os efeitos da legislação rígida, que impede ocupante de cargo público (mesmo que no exercício dele) de participar de inaugurações, por exemplo, a partir do momento em que começar oficialmente a campanha eleitoral. O que, neste ano, está marcado para 7 de julho.

Dito isto, parece bastante óbvio que a prefeitura intensificará, ao longo de junho, todos os atos possíveis, capazes de garantir visibilidade ao seu comandante, candidato à reeleição. Não é por acaso, portanto, o soberbo aumento da pressão sobre todas as empresas que, neste momento, estejam executando alguma obra importante no âmbito da comuna.

São dois os casos mais evidentes. Um, no estratégico 29 de junho, a inauguração (com a entrega das chaves aos cerca de 500 proprietários) do Residencial Zilda Arns, construído com recursos do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”.

E, principalmente, a entrega da restaurada Avenida Rio Branco. Trata-se, aqui da verdadeira jóia da coroa, porque realizada com recursos locais e de emenda parlamentar do também peemedebista Ibsen Pinheiro.

Quem foi à solenidade da noite de quinta-feira teve uma ideia do que isso significa, nesse momento pré-eleitoral. E quem, então, comparecer à Praça Saldanha Marinho, no final da manhã deste sábado, e ouvir o discurso a ser proferido por Cezar Schirmer, com certeza entenderá ainda melhor do que se está escrevendo aqui.