COLUNA OBSERVATÓRIO. Logo, logo, vai começar a fase do heroísmo dos candidatos
Não custa lembrar
Em 2 de setembro de 2000:
“Vale tudo. Mas tudo mesmo – Para tentar garantir um lugar na cadeira principal do Centro Administrativo… pelo menos quatro dos cinco candidatos fazem de tudo. Vão a centro espírita, terreiro de umbanda, igreja evangélica. Templos os mais diversos estão na agenda. E sempre há uma velinha guardada para todos os santos. É um ecumenismo fantástico. Isso no plano espiritual. Já em terra enfrentam barro, chuva, sol, cachorro brabo e até eleitor brabo. Isso sem falar nos jantares. Há quatro ou cinco… por noite. Para não desgostar o eleitor, algo deve ser engolido ao menos… Cá entre nós, há uma certa dose de heroísmo nesses cidadãos…”
Hoje:
Faz praticamente 12 anos. Isso, menos três meses. E já há uma fase pré-campanha que obriga candidatos a se exercitar. E muito. Tudo para atender aos interesses político/eleitorais. Algo como aconteceu sábado, por exemplo, é exceção. O colunista esteve numa festa de aniversário em que havia dois concorrentes à prefeitura. Protagonistas. Eles se divertiram, antes de mais nada.
Maaaas… Logo, logo, o que é um prazer se tornará uma obrigação. E haja missa, culto ou o que for, no plano imaterial. E vai sobrar risoto – sim, porque churrasco não é prato de candidato – ou carreteiro. Dois, três, quatro por dia. E não vai, pra ver o que acontece…
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