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UFSM. “Comissão da Verdade” ganha mais um ano para concluir seu trabalho e ouvir novos depoimentos

Lançamento da Comissão da Verdade da UFSM, em 15 de junho de 2015. Com novo prazo serão quatro anos de trabalho na instituição

Por FRITZ R. NUNES (com foto de Arquivo), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

O trabalho da Comissão da Verdade (CV) da UFSM, que averigua os fatos ocorridos durante o regime militar na instituição, ganhou mais um prazo, a partir da prorrogação autorizada pelo reitor da instituição, professor Paulo Burmann. Dessa forma, ao invés de concluir o relatório até o final deste ano, os trabalhos se estenderão ainda até junho de 2019.

O motivo mais recente que levou ao pedido de prorrogação foi a dificuldade de acesso aos documentos localizados no Arquivo Nacional que se referem à UFSM. Inicialmente, uma parte desses documentos foi disponibilizada (e enviada) à Comissão. No entanto, a outra parte não foi remetida pelo órgão e o material terá que ser consultado in loco por membros da CV, em Brasília.

Em relação aos depoimentos colhidos pela CV da UFSM, eles continuam acontecendo. No último dia 23 de julho, membros da Comissão foram até Porto Alegre e coletaram os depoimentos de Estilac Xavier (ex-estudante da UFSM, também ex-parlamentar do PT) e Eliezer Pacheco, que estudou na UFSM e foi também docente na Unijuí e na rede pública estadual. Já o depoimento do ex-governador Tarso Genro (PT) será através de correio eletrônico, na medida em que quando integrantes da Comissão foram à capital gaúcha, Genro não pode conceder a entrevista. A prorrogação de prazo permitirá que outros depoimentos possam ser agregados ao trabalho da Comissão.

Até o momento, a CV da UFSM já colheu 10 depoimentos, entre eles, do professor aposentado da instituição (e expurgado após o golpe de 1964), médico Eduardo Rolim, do professor também aposentado, Humberto Gabbi Zanatta, do docente aposentado da rede pública estadual, Dartagnan Agostini. Ainda em janeiro deste ano, em entrevista à assessoria de imprensa da Sedufsm, a professora que presidia naquele momento a Comissão (presidência muda a cada três meses), Glaucia Konrad (departamento de Documentação da UFSM) informara que houve tentativas de obter o depoimento de alguns ex-membros da ASI (Assessoria da Segurança e Informação), no caso, militares da reserva, mas esses alegaram problemas de saúde para não serem ouvidos.

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