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Coluna Observatório. “Confusão política com data marcada”

Dilma e Serra para a

presidência e uma bruta

confusão partidária aqui

 

Imagine, e é possibilidade concreta, que Dilma Rousseff seja mesmo a candidata governista à Presidência da República e que, além do PT, seu partido, tenha a adesão de PMDB, PP, PTB e PDT. E que o candidato oposicionista à sucessão de Lula seja, como tudo indica, José Serra. E que este tenha o apoio, como aparentemente é certo, de DEM e PPS. Que tal?

 

Agora, pense que as alianças estaduais – o que não é improvável, muito pelo contrário – se dêem da seguinte forma, no Rio Grande do Sul: Yeda Crusius, do PSDB, com o apoio do PP e, talvez, do DEM; Germano Rigotto ou José Fogaça, do PMDB, com a adesão do PPS e, talvez, do DEM e do PTB; Tarso Genro ou Olívio Dutra, do PT, em aliança com PDT e, talvez, do PTB, além dos tradicionais aliados petistas.

 

Deu para perceber a confusão? Pelo menos dois partidos dos grandões no Estado estarão em dificuldade, pelo menos no discurso, para formar palanques unitários em todos os níveis. Exemplo? Como o PP se explicará ao eleitor estando do lado do PSDB no Rio Grande e do PT para o Planalto? E o PMDB, como fará para enfrentar o PT aqui e apoiar o PT lá? E o PT, como fará para fazer o discurso inverso, além de ter que combater o PP, que será aliado de Dilma?

 

O texto está confuso? É bastante provável. Mas não mais, creia, do que se encontrarão as cabeças coroadas da política do Rio Grande, dentro de pouco mais de um ano.

 

 

31/1/2009

 

01:17:29

 

 

 

                       

<B>Coluna Observatório.</B> “Balbúrdia é certa também em Santa Maria”

 

 

 

Se a balbúrdia é grande no Estado, pode ficar ainda pior em Santa Maria. Estão na Prefeitura PMDB, PP, PPS, DEM, PSDB e dissidentes do PDT e do PTB. Todos, aqui, contra o PT – de Dilma Rousseff e Tarso Genro ou Olívio Dutra. Mas, como militam na política, não poderão se omitir, em 2010.

 

E aí? Aí que não é improvável que se vejam aliados os prefeitos atual, Cezar Schirmer, e passado, Valdeci Oliveira. Ambos no palanque por Dilma. Mas separados ao Piratini. Ah, dependendo da composição, se junta a esse grupo também o vice, José Farret, do PP. Ficarão de fora, no plano federal, apenas DEM, PSDB e PPS.

 

Como se comportarão os líderes? Provavelmente com a civilidade que lhes é peculiar. Já os militantes graduados, porém menores, talvez não se sintam na mesma obrigação. E está instalada a esculhambação.

 

Solução? Existe. É a verticalização. Isto é, alianças federais tem que obrigatoriamente ser reproduzidas nos Estados. Nesse caso, provavelmente o PMDB teria seu próprio candidato a Presidente. E o problema acabaria, provavelmente. É tão boa a idéia que, exatamente por isso, não será adotada. Logo, conviva-se com a esbórnia. E expliquem, se puderem, ao eleitorado.

 

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