UFSM. Docentes projetam “arraial da greve” e farão reuniões setoriais para contato direto com a categoria

Pouco mais de 40 docentes assinaram a lista de presença na assembleia reaberta dos grevistas da UFSM, na manhã de sexta-feira. É provável (e aqui se trata de dedução claudemiriana, nada além disso) que essa escassa participação, diante de um conjunto de 1,7 mil professores, que determinou as decisões tomadas na plenária. Especialmente as reuniões por centros de ensino, uma maneira de fazer “contato mais direto” com a categoria.

No encontro de sexta, que também serviu para definir o planejamento (a ser feito nesta segunda) de um “arraial da greve”, os presentes também ouviram a explanação acerca de um estudo sobre as distorções na carreira docente. Mais detalhes você tem no material originalmente publicado no sítio da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e a foto são do jornalista Fritz R. Nunes. A seguir:

“Assembleia docente define atividades de greve…

… Em assembleia na manhã desta sexta, 22, os docentes em greve da UFSM aprovaram a realização de novas atividades, sejam elas específicas, ou em conjunto com os demais segmentos em greve da instituição. Por sugestão levantada na plenária, o Comando Local procurará organizar reuniões por centros de ensino da universidade, que pode ser uma alternativa de contato mais direto com a categoria. Também ficou definido que será planejado um “arraial da greve”, que contará com a participação de um grupo das artes cênicas. O detalhamento dessa atividade ocorrerá na próxima segunda, 25 de junho.

Durante a plenária desta sexta, as intervenções se deram no sentido de que a intransigência do governo, que promete reunir-se com os grevistas, mas depois desmarca os encontros de trabalho, está contribuindo para o fortalecimento da greve, que ganhou a adesão esta semana, da UFMG e da UFSCAR e, na próxima semana, pode ganhar o apoio também da UFGRS e da UFSC.

Em seu relato, o professor e conselheiro da SEDUFSM, Abel Panerai Lopes, que esteve até o início da semana, em Brasília, como representante da UFSM no Comando Nacional de Greve, destacou a repercussão positiva das manifestações acontecidas na capital federal e, especialmente, do fato importante do momento, que é a união das diversas categorias relacionadas ao ensino federal…”

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