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Do Pohlmann. O pardal, esse “ganancioso instrumento de arrecadação” dos governos

Recebi, e reproduzo a seguir, o interessante (e sempre oportuno, pelo tema que aborda) artigo de Luiz F. da Rosa Pohlmann, Contador e integrante do Movimento Reage Brasil. Vale a pena conferir:

 

”Chega de Pardais

 

Entra governo, sai governo, tanto de oposição quanto de situação e há muito tempo os pardais continuam nas estradas. O que era para ser um instrumento de educação, para melhoria no trânsito, virou um mero e ganancioso instrumento de arrecadação.

 

Quem vai de Santa Maria a Porto Alegre via Santa Cruz , ou quem anda pela estrada do mar, mesmo quem sabe onde está o “bicho”, vai se angustiando viagem inteira. Os sinais das freadas comprovam muito bem isto. Mas o que realmente irrita, é quando se viaja à noite e com uma chuva forte em que além de nos cuidarmos, temos que saber aonde está a placa que avisa sobre os pardais e qual delas é realmente verdadeira. À noite, na chuva, o responsável “educador” pode sim criar várias situações de acidentes e o resultado será então às avessas do proposto.

 

A minha pergunta é: por que não instalar definitivamente lombadas eletrônicas que também controlam a velocidade e efetivamente educam muito mais que os pássaros eletrônicos? Na faixa velha de Camobi existe e funciona muito bem; em Paraíso do Sul também. Por que não criar inclusive nas faculdades uma cadeira especifica sobre educação no trânsito? Sim, temos que educar ou reeducar os barbados, porque a nova geração já está sendo melhor instruída no ensino fundamental,sobre a responsabilidade que se tem ao dirigir.

 

Em Santa Catarina as estradas estaduais têm lombadas eletrônicas há no mínimo 13 ( treze) anos. Os bons exemplos tem de ser seguidos. Mas não, aqui no Rio Grande do Sul prevalece a arrecadação, que é uma idéia que campeia o Brasil: arrecadar, arrecadar e arrecadar.

 

Sempre que puder aumentar ou tentar aumentar a já insuportável carga tributária; quando todo mundo sabe que, para um melhor aporte financeiro, os governos devem é diminuir as alíquotas, aumentar as bases de arrecadação, fiscalizar e  fazer publicidade comprovada, mostrando com eficácia onde o dinheiro publico está sendo aplicado.

 

Declaro que não fui “multado” pelo vigilante pardal. A minha intenção clara é reabrir a polêmica que está adormecida na cabeça das pessoas que transitam  pelas estradas gaúchas.

 

(a) Luiz F. da Rosa Pohlmann”

 

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