Partidos

PEGA PRA CAPAR. Depois do Ministério, vem a disputa por mais de 50 mil cargos

Tem partido que nem sequer entrou na disputa por vagas de primeiríssimo escalão, a começar por Ministérios. Normalmente, são as siglas menores na aliança governista (e isso vale para a República e os Estados, claro) que esperam a fase seguinte. O mais afiadas quanto possível, na busca dos cargos de segundo, terceiro e até quarto escalões.

É o que passa a acontecer agora, em nível federal, quando está concluída (ou quase) a montagem de assessoria superior. São, creia, 53 mil órgãos públicos em todo o País. E PT e PMDB, especialmente, já observam (e têm levantamentos detalhados) onde, quando e em que circunstâncias essas funções podem ser ocupados.

Há, claro, uma elite. Algo como 600 cargos, cujo preenchimento será discutido logo após a posse de Dilma Rousseff. E a disputa é pra lá de esganiçada, acredite. Quem dá mais detalhes é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Acompanhe:

Preenchido o ministério, partidos cobiçam 2º escalão

Eleita com 55 milhões de votos, Dilma Rousseff  foi à cadeira de presidente carregada pelo segundo maior índice de aprovação que as urnas já conferiram a alguém. Superou-a apenas o Lula de 2006, que obteve pouco mais de 58 milhões de votos. A despeito disso, Dilma vê-se às voltas com o mesmo dilema que assediou seu patrono.

Manuseia a caneta das nomeações de olho no Congresso, uma arena onde estão em jogo escassos 594 votos –513 deputados e 81 senadores. Rodeada por megacoligação que congrega uma dezena partidos, Dilma colecionou insatisfações na costura de seu ministério.

O excesso de dissabores aguçou o apetite das legendas pelos cargos de escalões inferiores. Precipita-se um processo que só costuma ser deflagrado depois da Quarta-feira de Cinzas do ano da posse de novos presidentes da República.

Sem alarde, PT e PMDB, os sócios majoritários do consórcio governista, mapeiam as principais posições antes mesmo de o Carnaval chegar. O mapa da guerra está disponível na web, num sítio acomodado no portal do Ministério do Planejamento. Chama-se Siorg.

Significa Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal. Criado sob FHC, cataloga, hoje, 53 mil órgãos públicos. Anota os nomes de 49.500 titulares de cargos. Sonega, porém, o essencial: os nomes dos padrinhos das nomeações sujeitas à influência política…”

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