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COLUNA OBSERVATÓRIO. E, de repente, por força da legislação eleitoral, os candidatos ficam invisíveis

O que mais sofre, nesse aspecto, é o prefeito Cezar Schirmer (PMDB). Por quê? Por, no exercício do cargo, estar rigorosamente impedido de aparecer, mesmo no exercício da função. É a lei. Que o impede de estar, por exemplo, na abertura da Feira de Economia Solidária do Mercosul. Acaba delegando a tarefa a secretários. Que o representam. Mas não são ele. Nem candidatos.

No entanto, também os outros concorrentes, mesmo que em funções públicas, acabam também impedidos de comparecer a qualquer ato solene, ainda que com mandatos eletivos. São os casos da vereadora Helen Cabral (PT) e do deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB). Que são representados por assessores. Que também não são eles, nem candidatos.

Isso ocorre, em menor escala (até porque não são dados a esse tipo de acontecimento), os demais concorrentes, Tiago Aires (PSOL) e Jeferson Cavalheiro (PSTU). Todos estão presos à legislação restritiva.

A questão é: isso é correto ou não? Se for, ok. Se não, está na hora de o Congresso tratar no assunto.

 

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