COLUNA OBSERVATÓRIO. Lei do silêncio na Câmara
Luneta
Começou a vigorar, na sessão de terça, a “lei do silêncio” na Câmara de Vereadores. Discursos são escassos, por conta da não-veiculação deles pela TV Câmara.
A emissora do parlamento também é uma concessão pública, como qualquer outra televisão ou rádio. Portanto, atingida pela legislação eleitoral restritiva.
O início oficial da campanha, nesta sexta-feira, não significa que a cidade ficará imediatamente tomada pelos seus sinais mais visíveis (ou audíveis).
Partidos e candidatos correm atrás de troco, para bancar o que foi declarado à Justiça Eleitoral e, objetivamente, para bancar os primeiros custos, basicamente gráficos.
Também, e logo logo os concorrentes à vereança, especialmente dos partidos maiores, vão perceber: terão que pagar uma taxa para estar na propaganda eletrônica.
O estafe do Executivo exagerou no zelo, esta semana. No noticiário oficial, o nome de Cezar Schirmer foi banido. Mesmo presente aos eventos, como permitia a lei, até esta quinta-feira.
Consta, como o colunista apurou, que foi orientação (pecando pelo exagero, por certo) da assessoria jurídica do Executivo.
Como a coluna já tratou, dois meses atrás, os partidos (especialmente os protagonistas), terão que orientar seus exércitos cibernéticos.
O que se percebe na internet, especialmente o Twitter (o portal dos microblogues) e no Facebook (a maior das redes sociais) é um total desencontro da militância. Emoções de sobra, organização nula. Até aqui.
É possível que, com as férias de inverno, as greves na UFSM possam voltar mais fortes em agosto. Porque, objetivamente, até aqui a paralisação está muito longe do que se poderia se chamar massiva.
Não há registro de redução significativa do movimento no campus, em Camobi, ou nos cursos que ainda funcionam no centro. Goste-se ou não dessa obviedade.
No entanto, agosto não está longe. E, com certeza, o quadro pode mudar. É a aposta, ao menos, de boa parte das lideranças grevistas.
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