COLUNA OBSERVATÓRIO. O tempo passa. Mas não, definitivamente não, a busca pelos “deserdados in”
Não custa lembrar
Em 14 de julho de 2007:
“Deserdados ‘in’ – Os dissidentes das posições oficiais do PDT, do PTB, do DEM e do PPS (especialmente do quarteto, mas não apenas dele) acerca das eleições municipais de 2008 são o alvo da cobiça de Cezar Schirmer e Paulo Pimenta.
Explicando: quem é pedetista mas não quer saber do PT, é procurado por Schirmer ou próximas ao peemedebista. Quem é do PPS mas não fecha com o PMDB, sofre assédio de Pimenta ou de alguém ligado ao petista.
E assim será até que tudo se defina mais claramente. São militantes que não trazem consigo o tempo no rádio e na televisão … mas podem somar alguma coisa na hora do “vamos ver”…”
Hoje:
Se há cinco anos os “in” seriam encontrados especialmente no PDT e no PTB, com um e outro do PPS, onde eles estarão agora, quando se aproxima mais um pleito municipal? A questão é ainda mais interessante (e, talvez, complexa) porque, ao contrário de 2008, quando a eleição foi polarizada entre PT e PMDB, agora há, com o PSDB, um trio de protagonistas.
É impossível identificar todos os “in” deserdados. Mas há, já, alguns indicativos. Por exemplo, no PSDB. Ali, existe um núcleo sempre ao lado do PMDB. E no PPS se identifica um grupo significativo (mas sem maioria) que vai de Pozzobom. Quem mais? Logo, logo se saberá.
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