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ECONOMIA SOLIDÁRIA (24). A água é para todos

Por Maiquel Rosauro, da Assessoria de Imprensa do Projeto Esperança

Na Feira, água é para todos

A água é um bem de todos. É o que defende o Projeto Esperança/Cooesperança. Por este motivo, não é comercializado água na 8ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e 19ª Feira Estadual do Cooperativismo (Feicoop), em Santa Maria.

Dezenas de bebedouros estão espalhados pelo Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter para que todos os visitantes possam beber água quando desejarem. É comercializado a R$ 1,00 um copo reciclado, feito de garrafa de cerveja.

– Nosso objetivo não é lucrar com a venda dos copos, mas sim diminuir a quantidade de plástico na Feira e, por sua vez, no meio ambiente – explica a irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança.

Copo reciclável, para reduzir os plásticos e ajudar ao ambiente

A Feira teve início na sexta-feira e segue até a noite de domingo. Neste momento, um grande público percorre os corredores do Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter.

Informações sobre a Feira

A expectativa do Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, que promove o evento, é de um público recorde de 160 mil visitantes nos três dias de Feira. Ano passado, conforme a Brigada Militar, 151 mil pessoas estiveram presentes.

Para receber um público tão grande, a estrutura montada no Centro de Referência em Economia Solidária foi ampliada. Este ano, são 20 mil m² de área coberta, contra os 17 mil m² de 2011. O Colégio Estadual Irmão José Otão e os fundos do Parque da Medianeira também recebem atividades.

A Feira tem mais de 800 grupos de expositores provenientes de quatro continentes, 15 países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Nicarágua, Alemanha, República Tcheca, Bolívia, Brasil, Senegal, Estados Unidos e Portugal) e de praticamente todos os Estados brasileiros (mais de 430 municípios).

Os visitantes irão encontrar mais de 7 mil produtos, além de atividades culturais, ambientais, autogestionárias e educativas. Estarão presentes agricultores familiares, quilombolas, catadores, povos indígenas, artesãos, educadores, artistas e gestores públicos.”

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