Perdas. Semana sinistra para a política. Parlamento conta três mortes (Atualizada)
Reproduzo aqui, com atualizações (no texto e especialmente nas sugestões de leitura), nota que publiquei na madrugada deste domingo. Confira:
Antonio Carlos Magalhães, senador do DEM, que completaria 80 anos em 4 de setembro, morreu no final da manhã de sexta-feira e foi enterrado no início da noite de sábado, em Salvador, com o acompanhamento de cerca de 15 mil pessoas. Seu corpo foi velado por milhares de baianos (e autoridades de várias partes do País), no Palácio da Aclamação – residência dos governadores baianos até meados da década passada.
Júlio Redecker, deputado do PSDB, que acabara de completar 51 anos (em 12 de julho), foi uma das vítimas do acidente com o avião da TAM, na tarde-noite de segunda-feira passada. Ao contrário de muitos outros, que não foram identificados, seu corpo foi reconhecido na quinta-feira. Velado no Palácio Piratini, com a presença de muitos correligionários e colegas, inclusive adversários – que o consideravam leal e fraternalmente – foi sepultado no final da tarde de sexta-feira, em Novo Hamburgo.
Nélio Dias, do PP, que padecia há vários anos de um câncer de pulmão, morreu na manhã de sexta-feira, no Instituto do Coração, em São Paulo. Aos 62 anos, o deputado do Rio Grande do Norte, era o presidente nacional da sigla progressista. Foi sepultado na tarde de sábado na sua cidade, Emaús, depois de um dia de velório no Palácio da Cultura, em Natal, a capital potiguar.
Convenhamos, a semana passada não foi exatamente a ideal para os brasileiros, políticos ou não. Mas o parlamento ficou mais pobre, com a ausência desse trio. E, por conseqüência, também a política empalidece, com a perda de três lideranças reconhecidas.
SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem Semana trágica, de Carol Ferrare, do Congresso em Foco.
Para saber mais sobre Antonio Carlos Magalhães, Júlio Redecker e Nélio Dias clique aqui, aqui e aqui.
Leia também a reportagem Bahia dá adeus a Antonio Carlos Magalhães, de Leandro Colon, no G1, o portal da Globo.
Por fim, é bastante interessante o artigoO rei da Bahia, escrito por Eliana Cantanhêde, da Folha de São Paulo, na Folha Online.
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