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AS GREVES. Governo espera só até terça. Docentes não estão na conta. E quanto ganha o servidor público

Foi um fim de semana movimentado, em Brasília. Um balaio de reuniões entre o Ministério do Planejamento com lideranças grevistas do serviço público. Algumas questões foram definidas, como REGISTRA o repórter Ivan Richard, da Agência Brasil.

A principal delas: o governo disse que espera só até terça por respostas das categorias, e acredita que a maioria será positiva para a oferta de, em média, 15,8% para os próximos três anos. Dessa data em diante, se redigirão os projetos a ser incluídos na proposta de Orçamento para 2014.

Mais: o governo, em claro tom de ameaça, deu a entender que quem não aceitar poderá não ter aumento algum no próximo ano e qualquer negociação que eventualmente prosseguir visará somente 2014. Nessa conta, e esse é o segundo ponto, não se incluem os docentes federais. Para o Ministério do Planejamento, certamente com o respaldo de Dilma Rousseff, o acordo já foi firmado, com reajuste variável de 25% a 40% e a redução no número de níveis de carreira de 17 para 13. Um problema e tanto a ser administrado pelo sindicato descontente, e maior, o Andes, ao qual está vinculada a Seção Sindical da UFSM.

Claro que a postura do governo, Andes a parte, não satisfaz algumas lideranças importantes. Uma delas é o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Consef), Josemilton Costa. Que, por sinal, representa também uma das categorias de maior salário no funcionalismo. Ele reclama muito. E imagina que a negociação ainda possa continuar.

Aliás, a propósito de salários, a Agência Brasil produziu interessante reportagem acerca dos salários do funcionalismo público. Confira, a propósito, o texto de Carolina Sarres. A seguir:

Salário do funcionalismo público é cerca de 40% maior que a média nacional, segundo Ministério do Trabalho e IBGE

Os funcionários públicos têm salários acima da média brasileira, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior parte dos trabalhadores no país, de acordo com a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2010, ganha R$ 1.742 por mês, em média. Trabalhando para o governo, o valor médio do salário sobe para aproximadamente R$ 2.458, o que representa 41,1% a mais.

Entre as categorias de ocupação, de acordo com o IBGE, os funcionários públicos foram os que tiveram o rendimento médio real mais alto em maio de 2012, R$ 2.993. Trabalhadores do setor privado, com e sem Carteira de Trabalho, ganharam entre R$ 1,5 mil e R$ 1,2 mil, respectivamente. Os autônomos tiveram rendimento de R$ 1,5 mil no mesmo período. Essa diferença salarial segue o mesmo padrão desde maio de 2011.

Nos grupamentos de atividades, conforme o IBGE, os serviços tradicionalmente prestados pela administração pública aparecem como os mais bem remunerados. Funcionários das áreas da saúde, da educação, de serviços sociais, da defesa e seguridade social tiveram rendimento médio de R$ 2.391 em maio deste ano. Os serviços domésticos e o comércio, por outro lado, são os setores que registraram os rendimentos mais baixos, R$ 701 e R$ 1,3 mil, respectivamente…”

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