COLUNA OBSERVATÓRIO. E está chegando a fase das bandeiras nas ruas. Mas também a do nervosismo

Luneta

A cidade começou a ganhar cara de campanha. A invasão das bandeiras pelas ruas é o maior indício. Ao que tudo indica, haverá, de novo, calçadão repleto na manhã deste sábado.

Aliás, se percebe com clareza (ainda que os não iniciados possam ter alguma dificuldade) quem é protagonista e quem não é. Os “lábaros” são bom indicativo.

Também inicia, às vésperas da estreia da propaganda por rádio e TV, o que se pode chamar de fase do nervosismo. Que se amplia na medida em que se aproxima o pleito.

Qualquer manifestação pública dos candidatos a vice-prefeito (e seus apoiadores, a começar pelos titulares das chapas) dá a entender a própria vitória, na disputa retórica.

Isso já havia acontecido em julho, quando do debate dos candidatos à Prefeitura, promovido pela rádio Santamariense, por A Razão, TV Santa Maria e Cacism.

Vamos combinar que o diferente, nisso tudo, é se aparecesse alguém para dizer: “fui mal, fui derrotado”. Isso, definitivamente, não existe.

A batalha eleitoral na internet já começou. Mas, por enquanto, se percebe não haver método (nem organização), por parte dos militantes cibernéticos.

Basta ler tuiteres e feicebuques para perceber. Quem se organizar, larga na frente no combate (que, de resto, influencia o militante, o que é importante, e não o eleitor).

A tendência é que todas as greves de servidores federais, inclusive a dos técnicos e dos docentes da UFSM, terminem, no máximo, em 31 de agosto.

Trata-se do prazo legal máximo para incluir recursos preventivos para a concessão de reajustes salariais, no Orçamento da União relativo a 2013.

Eis uma razoável explicação por que as diversas categorias, inclusive as de Santa Maria, tenham decidido “radicalizar” os movimentos, inclusive trancando estradas.

Não se pode perder de vista o fato histórico da última quinta-feira. Sim, a cidade tem, já há dois anos, uma emissora comunitária de televisão. E que precisa ser prestigiada.

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