Gula. PMDB já controla duas Argentinas. Mas quer mais. E nem vai disputar sucessão de Lula
O PMDB é um partido interessante, para dizer o mínimo. É o maior do País por qualquer critério objetivo que se use para isso. Seja no número de vereadores, deputados, governadores, senadores e filiados, o peemedebismo é grandioso, nacionalmente. Ainda assim, por mais que vez por outra um ou outro líder se manifeste nesse sentido, não há a menor hipótese de concorrer com candidatura própria à Presidência da República. Ao mesmo tempo em que é o maior, também manifesta tendência irresitível à divisão, seja ideológica ou geográfica.
Assim, em 2010, um pedaço vai compor com a candidata do governo, Dilma Rousseff. Talvez seja até o maior, garantindo o nome do vice, que pode ser o governador carioca Sérgio Cabral. E outro pedaço se aliará ao candidato de oposição, provavelmente José Serra, do PSDB. É assim que será. Ou vice-versa. Pode aposta.
Mas, enquanto isso, o PMDB está no governo. Ou boa parte dele. E tem um apetite e tanto, embora, como mostra reportagem de Lúcio Lambranho, no sítio especializado Congresso em Foco, já mande em mais de R$ 250 bilhões. Eu escrevi, biiiilhões. Confira:
PMDB vai administrar mais de duas Argentinas
Orçamento nas mãos dos peemedebistas corresponde a mais do que o dobro do dinheiro público gasto pela Argentina em 2008
O dinheiro público administrado pelo PMDB em 2009 ultrapassa em mais de duas vezes o orçamento federal da Argentina. Sem contar as prefeituras, o partido controla cerca de R$ 258,9 bilhões, divididos em seis ministérios, sete governos estaduais, a Câmara e o Senado (confira o quadro).
Com muito dinheiro na mão, os peemedebistas se fortalecem para a disputa de 2010. As eleições de José Sarney e Michel Temer para o comando do Legislativo têm o objetivo de assegurar também o domínio político.
A Argentina tem um orçamento federal correspondente a R$ 106 bilhões. O caixa bilionário administrado pelo PMDB equivale a 16,1% de todo o dinheiro previsto para ser gasto este ano pelo governo federal, R$ 1,6 trilhão, sem contar o corte de R$ 37 bilhões anunciado pelo Ministério do Planejamento.
Apesar do tesouro nas mãos, o partido quer mais. A voracidade do PMDB por cargos e verbas aparece nos sinais emitidos por senadores e deputados ligados aos grupos de Sarney, no Senado, e Temer, na Câmara. As duas alas travam, também, uma disputa interna por postos já ocupados por peemedebistas…
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