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JOGO DURO. Sindicalistas descobrem, e do pior jeito, que Lula e Dilma são diferentes. Muuuuito diferentes

O estilo Dilma Rousseff de negociar reajustes salariais difere, como da água para o vinho, do modo Luiz Inácio Lula da Silva. Pra começar, é uma questão de origem. Ele é ex-sindicalista e político desde sempre. Ela é economista, e como tal tem uma visão macro – que não necessariamente é ruim e talvez até seja adequada ao momento histórico.

Mas o fato é que há muita diferença, como bem podem perceber os dirigentes sindicais que negociam em nome dos servidores públicos federais. Não se imagina, embora ele pudesse pensar, e provavelmente pensasse, Lula dizendo que sua preocupação é com os trabalhadores que não têm estabilidade.

Assim, o que temos nesse momento é um choque. Que tem consequências no hoje. E no amanhã. Bem, ainda não chegou, né? Sobre a conjuntura, inclusive com a análise de alguns especialistas no ramo, vale conferir a reportagem de Gabriel Manzano, Roldão Arruda e Vera Rosa, d’O Estado de São Paulo. A seguir:

O sindicalismo trombou com o Planalto

… Mais cedo do que imaginavam, os movimentos sindicais descobriram razões para ter saudades da Era Lula. Depois de oito anos de intimidade com o Planalto, perceberam nas últimas duas semanas que, na cadeira do velho amigo do ABC que lhes garantiu tantos avanços, está sentada uma economista exigente, que diz não ter dinheiro para reajustes e que, de quebra, avisa que vai cuidar primeiro de outros brasileiros mais desprotegidos.

Foi uma surpresa atrás da outra. Nas negociações com 36 categorias, que representam cerca de 1 milhão de trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff mandou sua equipe negociar diretamente com as categorias – sem as centrais. Por fim, na última quinta-feira recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para proibir operações-padrão de policiais em portos, estradas e aeroportos.

Antes desse gesto nada amistoso, houve reuniões tensas sobre quanto gastar, sobre qual a urgência maior – os professores universitários, os fiscais aduaneiros, os policiais federais… A certa altura, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, avisou que o ponto dos grevistas seria cortado. “Isso faz parte do passado”, retrucou no ato Oton Neves, do Sindicato dos Servidores Públicos Federais…”

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