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OUTRO OLHAR. Agonia da greve em que alunos da graduação da UFSM se tornam a “vitrine do sacrifício’

Como o editor já escreveu, embora sua análise pessoal e profissional seja conhecida, ela é concebida a partir de fontes oficiais. Sejam do governo ou, especialmente, das lideranças da greve docente que já ultrapassa os três meses, no caso da UFSM. E que, goste-se ou não, está com todo o jeito de que acabará logo. Só não se sabe, ainda, como será vendido o resultado obtido.

Mas, enfim, há quem produza análises a partir de dentro, do interior da UFSM. É o caso de Ronai Pires da Rocha. Por sinal, um pioneiro das greves e do que viria a se transformar na Seção Sindical dos Docentes. Leia o que ele escreve, acerca de um evidente desfecho. E quem mais perde. E também vislumbra um discurso a ser adotado, mesmo que a derrota… bem… Ah, o texto foi originalmente publicado no blogue “Coisas do Campo”, mantido pelo professor. Confira um trecho, a seguir:

O encontro agonístico e uma nova geração de comendadores de pouca pluma

…Eu me lembrei dessas coisas ao ler os últimos relatos dos colegas que insistem em manter o protesto brevista; universidades importantes, como a de Brasília, a UFRGS, a UFSC, a Federal de São Carlos e tantas outras, abandonaram a canoa da breve; Dona Dilma reiterou que as negociações estão encerradas e etc. E, contra todas as evidências, alguns bravos brevistas bradam que a agonia continua. Como devemos interpretar as propostas de continuidade da breve? Seguir a letra ou tentar entender o espírito da coisa? A proposta dos comandantes é seguir com a breve setembro adiante. Eu sugeri, algumas semanas atrás, que apenas nos meados de setembro o agonismo terminaria. Não vai dar outra.

O que se espera agora, além do setembro, do verão, das lamúrias de uns e de outros? Que, como no comportamento das aves, tudo termine em algum tipo de plumagem. Perdida, por certo, principalmente pela gurizada. Os estudantes de graduação da Ufesm, promovidos a vitrine de sacrifício da breve, promovidos ao lugar de pequenos bodes expiatórios do aparelhamento e do extravio sindical, pagarão o mico – eu escrevi mico e não pato – da breve e receberão, todos eles, acomenda da pouca pluma, devidamente depenados na mesa sacrificial dos brevistas. Alguns desses estudantes, talvez muitos deles, como todos estamos cansados de saber, farão parte de mais uma geração que terá um semestre especial – aulas resumidas, condensadas, um filme, dois seminários, um trabalho e voilá – o semestre estará pronto num estalar de dedos. Tudo isso, certamente, depois que o encontro agonístico terminar, com a humilhante vitória dos brevistas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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