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TRABALHO. Ministério Público quer condenar médico do HUSM. Ele recebia sem trabalhar. Saiba quem é

Foram três anos e quatro meses sem comparecer ao trabalho – período em que recebeu regularmente o salário. São mais de R$ 600 mil, segundo o Ministério Público Federal, que ingressou com ação de improbidade. Mas não só contra ele, como você pode verificar no material produzido pela assessoria de comunicação do MPF – Procuradoria da República no Rio Grande do Sul. A seguir:

 “MPF quer condenação de médico de Santa Maria (RS) que exerceu cargo de funcionário público fantasma

A Procuradoria da República no Município de Santa Maria ingressou na Justiça Federal com uma ação de improbidade administrativa e uma denúncia criminal contra o médico e servidor público federal aposentado Carlos Roberto Felin por valores recebidos do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) durante três anos e quatro meses, sem nunca comparecer ao serviço. Também quer a condenação dos médicos  Everaldo Hertz, Sergio de Vasconcellos Baldisserotto e Sérgio Nunes Pereira  que, durante esse período, ocupavam cargos de chefia, mas sempre encobriram os fatos.

Fantasma – De acordo com o procurador da República Rafael Brum Miron “trata-se de um caso típico de funcionário público fantasma, que injustificadamente não compareceu à repartição durante três anos e quatro meses mas recebeu normalmente os seus vencimentos”. Felin ingressou na UFSM, mediante concurso público, em dezembro de 1983. Desde o início exerceu o cargo de médico plantonista em regime de 40 horas semanais junto à UTI Adulta do Hospital Universitário de Santa Maria.

As investigações feitas pelo MPF mostram que ele realizava, em média, três plantões por semana. No entanto, em janeiro de 2007, ao ter negado um pedido de afastamento (licença) para realização de curso de pós-graduação em Canoas/RS, devido a carência de médicos no hospital, não compareceu mais ao serviço. “Ele simplesmente deixou de ir trabalhar na UFSM, embora recebesse normalmente a remuneração correspondente”,diz o procurador. Durante esse período, ele recebeu indevidamente R$ 623 mil…”

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3 Comentários

  1. Infelizmente, é bem comum. Dizem, que esse não seria o único profissional com suspeita de não cumprir horário. Falam em outros profissionais da saúde, que mesmo com contrato de dedicação exclusiva têm consultórios no centro da cidade. Aí, fica complicado!

  2. Beleza! Parabéns ao MPF.
    Existem muitas outras situações na UFSM, até mais graves que esta, que precisam ser atacadas.

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