Coluna Observatório. PMDB arde em chamas. Mas há esperança
Haroldo Pouey deixou
a presidência. Mas não
seria só ele a renunciar
O PMDB arde. O que estava latente veio à tona. A divisão interna do peemedebismo, tantas vezes dita, e outras tantas negada, chegou à superfície. O fato de os quatro vereadores não falarem nunca a mesma língua era sempre ignorado, na conta da crise. E o notório privilegiamento de uma parte em relação às outras, causa de muitos dissensos, aparentemente foi notado. Mais que isso: deu-se conta o comando (o que manda, para simplificar) que as chances de um terremoto eram cada vez maiores.
Pode-se usar a expressão que quiser, mas a renúncia (que, por mais que se diga o contrário, foi estimulada) do presidente Haroldo Pouey, três meses antes da convenção municipal, é prova eloqüente desta situação. Que já valeu (se nega isso, claro, mas é a pura verdade) uma derrota recente, em nível federal, e a perda de quadros significativos. E de forma permanente. Não há como construir pontes, neste momento.
Mas é tempo de tentar recuperar um mínimo de unidade. Que poderá redundar numa sigla mais forte, visando ao pleito de 2008. Esta é a esperança de um partido em chamas – na sua cúpula e adjacências.
Na noite desta sexta haveria uma reunião da Executiva. O resultado pode ser novas renúncias. Elas seriam sugeridas. E, se ocorrerem, talvez levem a um novo status. Que pode levar à unidade, em outubro. É no que muitos apostam. O que pode salvar o partido.
Se, porém, os argumentos não servirem de incentivo à saída; bem, aí ninguém mais conseguirá evitar o cisma. Que pode ser fatal.
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